12. You Can Start

632 51 7
                                    

- Longe? - sorri ladino - Que irônico, tudo que você queria ontem era me ter por perto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Longe? - sorri ladino - Que irônico, tudo que você queria ontem era me ter por perto.

- E-eu? Não sei do que está falando. - disse. Embora seu rosto corado tenha o entregado.

- Você lembra? - Gargalhei com desdém - Uou! Eu achei que não fosse lembrar por estar bêbado. - Continuei sorrindo.

- Não tem graça. - Murmurou emburrado.

- Tudo bem, então... Eu vou manter uma distância segura de você, assim evitamos que você me agarre novamente, ok? - Debochei do moreno que me fuzilou com os olhos.

- Eu estava bêbado!

- Eu não confio em você. - olhei-o nos olhos e sai da sala, seguindo para o quarto.

A cama encontrava-se bagunçada. As cobertas brancas quase não cobriam o colchão. Ele é um mimadinho mesmo, será que nem arrumar uma cama ele sabe? - questionei-me começando a arrumar a mesma.

Enquanto ajeitava a cama, podia sentir um pouco do perfume dele entre os lençóis. Se um dia eu descobrir quem fabricou esse maldito perfume, eu mando atear fogo na casa do desgraçado. Não é possível que um perfume impregne tão arduamente assim. - pelo menos não é cheiro de bebida.

Após terminar o que estava fazendo, decidi por procurar algo para comer. Prendia o cabelo em um coque enquanto atravessava o quarto e em seguida a sala. Parei na porta da cozinha relutando contra mim mesma para não fazê-lo, mas eu tenho um lado bom, por incrível que pareça. Eu tinha que perguntar se ele já comeu.

Burra. Não faz isso, Não faça isso Sina

Ignorei meu demônio interior e voltei alguns passos para trás.

- Você já comeu, praga?

- Puxa, obrigado por se importar - ele resmunga sem me olhar. - E, sim, eu já comi.

- Que ótimo! - juntei as mãos como se fosse bater palmas - Então pode levantar o traseiro do meu sofá e lavar a louça que você sujou.

- Na verdade, acho que não comi o suficiente. O que vai fazer?

- Argh! - Reviro os olhos - Até parece que você é o meu animal de estimação e não o Ethan.

- Foi você que me perguntou se já tinha comido.

- E já estou me arrependendo. - retruquei indo para a cozinha.

[...]

-

Agora que está alimentado, sou obrigada a avisar, que se não lavar aquela louça suja, vai sair daqui a pontapés. Literalmente. - Acrescentei.

- Eu já entendi!

- Anda, vai logo praga. - Puxei-o fazendo levantar do sofá.

- Calma, a louça não vai sair andando, infelizmente. - reclamou enquanto eu o arrastava até a cozinha.

𝗔 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗰𝘁 | ᴺᴼᴬᴿᵀOnde histórias criam vida. Descubra agora