Cap.8⛪

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Maria não esperava encontrar Alba tão breve, mas a aparição da mulher no escritório fez ela tremer, há alguns dias atrás estava na cama do seu filho mais velho e agora na frente da mulher que poderia, mas não era sua sogra.

— Dona Alba a senhora por aqui? _ entrou no elevador junto a ela.

— Tinha que encontrar o contador do meu esposo, mas acabei resolvendo outras coisas, mas que bom te encontrar, preciso de ajuda com um evento importante nesse final de semana.

— Dona Alba eu não trabalho mais com isso, mas posso te dar o contato de ótimos organizadores de eventos.

— Não preciso de ninguém e não vai ser nada chique nem grandioso, mas você tem uma sensibilidade que pode me ajudar.

— Mas dona Alba _ suspirou sendo quase convencida.

— O batizado do meu neto, vai ser apenas para família e alguns amigos, queria que fosse algo bonito e não me interessa o quanto terá que gastar.

— Tudo bem, a senhora tem tempo pra uma café? Eu anoto suas ideias e ajudo a organizar tudo bem?

— Sério Maria? _ disse emocionada, o neto merecia o melhor _ muito obrigado minha linda.

— Aí dona Alba, eu vou ajudar no que precisar e não precisa gastar nenhuma fortuna.

As duas saíram de mãos dadas até o estacionamento e foram até o carro de Alba para irem até a cafeteria perto dali e ajeitar todos os detalhes para festa do batismo. A senhora mais velha contava com detalhes como pensava na festa, do bolo até a decoração e lembrancinhas.

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O domingo estava perfeito e o sol brilhava num  convite perfeito para aproveitar o dia. Na capela Estevão ficou nos últimos bancos, usava um óculos escuros e roupa preta, parecia mais que iria a um velório e não no batismo do único sobrinho.

— Tem lugar na frente senhor _ ela falou bem atrás dele que virou e a encarou sem entender nada.

— Maria? Mas o que faz aqui? _ quis levantar mas ela o impediu e sentou ao seu lado.

— Sua mãe me pediu pra ajudar na organização do batizado _ disse baixinho só pra ele.

— O maldito do Demetrio te demitiu? Ou voltou a trabalhar pro porco do seu ex chefe? _ falou entre dentes e mostrando a veia saltada da sua testa.

— Nenhum do dois, calma que eu só ajudei sua mãe a organizar tudo como ela queria _ segurou sua mão e acariciou _ vamos conversar hoje?

— Sobre o que? _ disse olhando a mão dela tão pequena comparada a sua.

— Aí San Roman, eu quero ser tranquila aqui, mas fica difícil com você me tirando a paciência _ apertou a mão dele _ precisamos colocar os pontos nos i"s" de uma vez por toda.

— Já devia saber que não gosto de discussão sentimental, sempre vou magoar as pessoas sem querer _ abaixou a cabeça pensativo.

— Sem querer, já disse que não é porque quer _ pegou na mão dele e o levou pra fora.

— Pra onde vamos? Vão notar minha ausência..._ foi encostado na árvore ali perto.

— Homem eu te quero, não vou te deixar ir embora agora, além disso a sua mãe não te convidou, por isso tava de preto e no último lugar da igreja escondido _ beijou seu pescoço lentamente desfrutando daquela pele gelada e já suada com o calor.

— Podia transar com você agora, tá ocupada? _ olhou prós lados impaciente.

— No seu carro, uma rapidinha e você me deixa na casa dos seus pais logo depois, topa? _ foi afrouxando o no da gravata aos poucos.

— Ótimo, vamos pro meu apartamento _ segurou ela nos braços e sorriu pela primeira vez desde a briga.

— Não entendeu, eu tenho que trabalhar e nem seu corpo nú em cima de mim vai me convencer de deixar sua mãe na mão.

— Droga você é certinha de mais sabia? _ beijou seus lábios colocando ela contra a árvore e começou a acariciar sua cintura apertando de leve e deixando ela com menos espaço entre os dois.

— Droga você é certinha de mais sabia? _ beijou seus lábios colocando ela contra a árvore e começou a acariciar sua cintura apertando de leve e deixando ela com menos espaço entre os dois

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— Não posso sair de perto, vamos até o carro por favor _ beijava o pescoço dele subindo até sua boca.

Ambos estavam mais que entregues aquela paixão, o problema era o lugar que estavam, quem passasse iria notar aquele casal bem apaixonado se pegando de frente a capela. Estevão conhecia bem a capela e pegou na mão de Maria levando ela até a casa paroquial, pegou a chave debaixo do tapete e entraram sem ser notados.

— Maria foi um erro ter deixado você ir embora _ foi desabotoando a camisa e jogou no chão tomado seu rosto e a beijou intensamente _ foi... Foi especial aquela noite pra te deixar ir daquele jeito.

Ele levantou o vestido dela desceu sua calcinha e depois abaixou sua calça e a cueca deixando cair nos seus pés, já não aguentava mais e foi penetrando sem demora começando um vai e vem mais calmo do que a primeira vez.

— Huuumm... Nossa meu Deus! _ arranhou as costas dele de cima a baixo _ Estamos transando na casa paroquial.

— Não me importo _ lhe deu um beijo intenso tomando seus lábios com desejo, sua língua ocupava toda boca feminina.

Aquele vai e vem cadenciado, os gemidos e gritos de prazer e dor faziam Estevão perder a cabeça e fez o impensável. Levou ela até o tapete e por cima dela arremeteu até gozar dentro de sua intimidade sem deixar ela se afastar, queria ver ela grávida, um filho seu lhe prenderia ao seu lado para sempre.

 Levou ela até o tapete e por cima dela arremeteu até gozar dentro de sua intimidade sem deixar ela se afastar, queria ver ela grávida, um filho seu lhe prenderia ao seu lado para sempre

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— Sei o que tentou fazer e isso não é certo _ acariciou seu peitoral com as pontas dos dedos _ eu tomo anticoncepcional, não quero engravidar agora.

— Mas... Esse bebê seria herdeiro da minha fortuna, teria tudo que quisesse.

— Um pai presente, ele teria? _  passou os dedos na boca dele e sorriu docemente _ primeiro vamos tentar uma relação sem brigar tanto ok?

— Eu prometo me comportar e quanto ao bebê _ tocou o ventre dela com curiosidade _ não quer mesmo um filho meu?

— Olha eu preciso me limpar e voltar pra igreja, obrigado pelo momento de prazer _ levantou e foi procurar um banheiro pra se limpar.

— De nada, eu desfrutei muito mais se quer saber _ suspirou colocando as mãos por trás da cabeça cruzando os dedos.

Estevão ficou no chão curtindo o pós gozo e sorrindo a toa, em sua mente Maria iria ceder e aceitar ser mãe do seu filho numa boa. Mas aquilo ia além disso, se tratava de uma mudança de pensamento, para ele formar uma família se tratava de ter uma esposa e filhos desse matrimônio.

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