Cap.21🖼️

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Estevão não teve mais remédio do que deixar Ângelo em paz e se afastar por algumas horas. Pegou o carro e dirigiu até o hospital se encontrando com Maria e a médica que logo se retirou assim que ele chegou deixando os dois a sós com Esther.

— Amor nossa princesa já está quase de alta, amanhã podemos vir buscar _ ela brincava com a bebê.

— Ainda bem, apesar de que lá em casa tá tudo um caos depois que a Carmem foi lá e mentiu pro Ângelo.

— O que ela disse? Vai te ajudar levar ela lá pra casa?

— Não precisa levar ela pra sua casa amor, mas o problema é que Ângelo pensa que sou um canalha que com treze anos forçou sexo com a mãe dele.

— O que? _ disse sem acreditar naquilo.

— Fiquei como o adolescente cheio de fogo que gostava de milfs _ disse envergonhado.

— Não é verdade, tem que mostrar pro seu filho que não é assim, essa Carmen não vai sair dessa ilesa _ falou revoltada.

— Agora eu quero pensar só na minha princesa _ pegou Esther em seus braços e sentiu a paz que precisava.

— Estamos aqui meu amor _ abraçou ele por trás e ficou dando beijinhos em suas costas.

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Ângelo andava por toda casa ainda triste e chorando, se sentindo traído por Estevão, a mãe também tinha culpa por permitir tamanho absurdo, todos estavam errados. Ele saiu do quarto e acabou parando no escritório e começou a ver os porta retratos de toda família e parou para ver uma foto em especial.

Estevão que estava pegando umas pastas no escritório viu quando o filho entrou e levantou de imediato, se aproximou mas não chegou tão perto dele, queria conversar mas sem força a barra

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Estevão que estava pegando umas pastas no escritório viu quando o filho entrou e levantou de imediato, se aproximou mas não chegou tão perto dele, queria conversar mas sem força a barra.

— Eu tinha uns quinze anos nessa foto, meu pai tirou numa câmera antiga que foi do meu avô e quando revelou foi em preto e branco e eu achei bem interessante.

— Mais absurdo é que nessa época já era pai... _ pegou o porta retrato e olhou de perto _ temos algo parecido.

— Não mudei muito dos treze aos quinze, minha mãe disse que eu apenas estiquei _ tentou chegar perto dele _ olha eu não quero que fique com essa péssima impressão de mim.

— Já estou... Não vou ficar na sua presença, se é assim eu prefiro ficar com a minha mãe _ repeliu aquela aproximação e se afastou.

— Carmen não! _ falou sentindo o suor brotar pouco a pouco na sua pele _ ela nem pensar, você é meu filho um San Roman, seu lugar agora é comigo.

— Não é o meu pai... _ olhou ele e depois outra foto _ e nunca vai ser, eu prefiro não ser um San Roman do que ser o seu filho.

Ele virou de costas para subir pro seu quarto e quando subiu os primeiros degraus sentiu uma dor de cabeça gigante e quase desmaiou, mas foi pego por Estevão que lhe carregou até o quarto e lhe deixou na cama.

— Se sente bem? _ disse ao seu lado preocupado _ Vou chamar um médico pra você filho _ sentiu ele pegar sua mão com força e parou de andar.

— Não... _ puxou ele pra sentar na cama _ me dá o meu computador, lembrei de algo do dia do acidente, a verdade do porque eu saí do restaurante.

Ele não entendeu nada mas foi atrás do notebook que recém tinha comprado para Ângelo. Entregou e ficou ao seu lado todo tempo vendo ele digitar algo e depois lhe mostrar um vídeo.

— Esse garoto é você, não parece que tá fazendo sexo porque quer Estevão, então me diz a verdade, você foi estuprado pela Carmen?

-— Ela... Não acredito... _ sentiu náuseas, quis matar Carmem, mas a vergonha era maior _ a culpa foi minha, tá claro aí não tá?

— Pelo jeito que tá você não é o vilão dessa história, a Carmem a abusou de ti, sou fruto de um estupro verdade?

— Não queria que visse sua concepção desse jeito, preferia continuar sendo o garoto tarado.

— Eu vou ligar pra Carmen e confirmar que sei a verdade Estevão _ deixou o notebook de lado e levantou pegando o telefone _ essa é a sua chance de colocar essa porca na cadeia, tá aí as provas.

— Tá confiscado Ângelo _ pegou o notebook e saiu trancando o filho no quarto.

— Me deixou com o telefone _ olhou a porta sendo trancada e deu de ombros.

Ângelo pegou o telefone e ligou pra mãe, tinha que falar toda verdade e exigir a ela que não chegasse perto dele e nem de Estevão. Ele lembrou de tudo o que aconteceu no restaurante, do video tão sujo e nojento que viu no celular dela. Não pensou duas vezes em jogar aquela verdade na cara dela sem pensar nas consequências.

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Já imaginado que Estevão viria atrás dela preparou uma armadilha o uísque que iria oferecer a ele no meio da conversa e que estava batizado com uma dose muito forte de sonífero e depois iria sair da casa fugida. Estevão avisou a Maria o que tinha acontecido e pra onde ia, deixou o endereço com a secretária dela e depois foi pra casa de Carmen buscar a verdade final de toda aquela maldita historia.

— Que tipo de pessoa grava um estupro e guarda como um troféu? _ chegou se servindo de um uísque e bebeu o primeiro copo e enchendo o segundo logo depois.

— Como foi capaz de contar a verdade pro meu filho? _ olhou pro copo e quis sorrir de satisfação, mas preferiu continuar com a cara de revolta _  Esse vídeo não existe, estão os dois loucos.

— Verdade? Mas de que verdade fala? _ se fez de sonso e bebeu mais do uísque do copo, se servindo mais uma vez _ a verdade que você abusou de mim quando eu tinha treze anos?

— Ele descobriu tudo, disse que tem provas contra mim, se ele tem um vídeo como conseguiu? _ viu Estevão no terceiro copo e comemorou internamente.

— Não nega que é meu filho, inteligente e perspicaz como o pai _ provocou sem medo de represálias _ ele achou no seu celular e por isso correu pra fora do restaurante e acabou atropelado. Com essas provas te mando pra cadeia.

— Então foi isso, mas pra isso você tem que tá vivo né?

— E vou está vivo _ bebeu o copo inteiro de uísque e deu um sorriso vencedor _ vai morrer na cadeia.

— Não vou te deixar vivo pra confirmar essa história pro Ângelo _ pegou o abre cartas em cima da mesa _ nem vou pra cadeia, aqui o único que vai morrer é você San Roman.

— Vai fazer o que? _ riu debochado, mas ao mesmo tempo sentiu as visão turva e o corpo lento, mas não mostrou isso pra ela e continuou lhe encarando _ agora vai provar do próprio veneno, Ângelo vai te odiar.

— Vai pagar caro _ com ele parecendo distraído cravou o abre cartas em seu peitoral e depois tirou rapidamente sentindo o sangue respingar em seu rosto _ ninguém vai te achar aqui.

— Maldita... _ tentou ir atrás dela mas o sonífero que Carmen colocou no uísque estava fazendo efeito e ele logo caiu no chão desacordado.

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