Amar é conviver com seus demônios até eles desaparecerem ou te sufocar... Para ter o amor de Estevão San Roman, Maria tem que trilhar o mesmo caminho do seu amado e viver entre o bem e o mal.
Quando a palestra chegou aí fim as palmas foram estridentes, Estevão tinha arrebatado a todo público, quando desceu do palco recebeu muitos apertos de mão e agradecimentos por tão boa palestra. O olhar apaixonado de Maria se destacou no meio daquela multidão e ele teve que se desculpar para dispensar todos e beijar sua futura esposa ali mesmo.
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— Tava lá em cima e só pensava em ti beijar sabia minha ratinha?
— Sei meu lobão _ segurou o rosto dele e o beijou mais intenso.
— Vamos comer algo agora?
— Sério? _ riu e puxou ele pela gola até quase a saída.
— Sim sério, é minha noiva e eu convido pra um restaurante com uma comida deliciosa, vai ver amor.
— Eu quero voltar pro hotel, ir no seu quarto fazer amor pra comemorar com meu noivo _ falou com ele encostado contra parede.
— Huuum... Então podemos pegar um táxi e ir agora.
— Sim podemos _ beijou ele algumas vezes.
— Ótimo, porque eu tenho muito que matar a saudade meu lobão _ foi puxando a gravata dele aos poucos.
— Nossa Maria, depois que eu tiver no quarto essa gravata vai te amarrar os punhos e eu vou te deixar a mercê do lobo mal.
— Então é bom a gente ir logo, não queremos ser presos por atentado ao pudor verdade? _ pendurou a gravata em seu pescoço e sorriu faceira.
— Aí ratinha, você não perde por esperar _ agarrou um lado do bumbum dela e apertou com força.
— Huuumm... É o que mais quero meu lobão _ passou a mão em seu peitoral.
— Então não vamos demorar mais aqui do que eu imaginei.
— Mas antes tenho que pedi algo quando a gente chegar em casa _ colocou a mão no peitoral dele.
— O que quiser meu amor, vamos fazer o que quiser... _ tirou a mão dela e a beijou no pescoço algumas vezes _ fala minha ratinha.
— Uma festa de noivado, apenas família e quem quiser convidar, pouca gente _ levou a mão pra nuca dele e abriu espaço pras carícias.
. . .
Dias depois em casa...
Maria teve que voltar pra seu antigo apartamento, pegou uma das jóias que conservava da mãe e que a avó não conseguiu vender. Colocou os brincos na orelha e se olhou no espelho orgulhosa, fechou os olhos e imaginou como estaria bem se tivesse sua mãe ao seu lado lhe apoiando.
— Não é dia de tristeza _ colocou o colar e suspirou ainda mais melancólica _ seu pai e irmão não te querem, nunca quiseram, igual aquela bruxa que era obrigada a chamar de avó... Vai ter uma família de verdade agora Maria Fernandez de Acuña.
