Cap.11🚫

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Quando chegaram no apartamento Estevão abraçou a cintura de Maria e beijou seu pescoço descendo para os ombros e fazendo um caminho de beijos em suas costas até morder seu bumbum por cima da roupa.

— Sexo hoje não, eu esqueci meu anticoncepcional e estou no meu período fértil _ disse nervosa querendo afastar ele.

— Então ótimo, vamos fazer um bebê San Roman! _ virou ela e a beijou de surpresa tomando seus lábios com virilidade.

Ele foi andando pra frente e praticamente empurrando o corpo dela até o sofá e ficou por cima do seu corpo e com uma mão levantava seu vestido e arrancava sua roupa íntima sem cuidado algum e na brutalidade.

— Já basta Estevão _ empurrou o rosto dele e tentou se sair debaixo daquele corpo enorme.

— Não Maria, vamos lá ... Só um pouco não vai matar _ ficou cheirando o pescoço dela e dava alguns  beijos _ eu sei que quer mais do que eu.

— Sim eu quero, mas não posso, não devo Estevão _ tentou afastar ele com mais força, porém o homem tinha muito com o que seduzir.

Não passou cinco minutos e ambos já estavam sem roupa, ele estava por cima acariciando seus seios com as duas mãos numa massagem mais intensa, deixando a pele da morena bem vermelha. O problema era que ao mesmo tempo que queria parar com aquele ato, a mulher gemia loucamente o nome do seu amado.

— Estevão.... Não podemos _ mexeu as pernas nervosa _ isso é loucura.

— Não é loucura, você tem que se entregar a mim _ apertou mais forte os peitos fartos dela e murmurou seu nome _ me ame como eu te amo!

— Oooohh... _ afastou mais as pernas deixando ele se encaixar pouco a pouco _ huuum... Estevão...

— Issooo... Maria você me ama, fala logo que sim  _ começou um vai e vem cadenciado cheio de desejo, só queria a mulher totalmente rendida e isso estava se realizando aos poucos.

Ela não respondeu de imediato, mas Estevão não parava de arremeter contra seu corpo de um modo animal e selvagem, queria ouvir Maria gemer e gritar de prazer como sempre fazia, os dois se entregavam com tudo no ato e sem amarras só queriam se amar sem existir o amanhã.

— Me diz agora! _ gritou com ela impaciente _ diz que me ama, casa comigo.

Assim era Estevão quando amava, um bruto inseguro que gostava de escutar o queria, já perdia a paciência com Maria e levantou o braço pronto pra lhe bater, mas a mulher passou a mão por trás do pescoço dele e o puxou pra um beijo calmo e amoroso, tirando aquela raiva que ele sentia no momento. Abraçou ele e beijou sua bochecha e ombro subindo por pescoço depois.

— Não vai conseguir nada comigo desse jeito _ pensou em não acabar o ato, mas era muito desperdício e preferiu continuar, mas agora ela estava por cima.

— Perdão Maria... _ pousou suas mãos não cintura bem curvilínea dela e suspirou _ me deixo levar pela raiva e o tesão.

— Shiuuu... _ ela fechou os olhos e foi subindo e descendo mais rápido tomando o controle do ato _ me fala só que me ama lobão, não preciso de muito pra acreditar.

— Eu te amo minha ratinha... Você foi a melhor coisa que me apareceu em anos de solidão _ a abraçou forte e sentindo ela ter seu orgasmo e apertar seu membro não aguentou e gozou dentro dela, sem nenhuma proteção, só queria ter sua semente dentro dela e assim ter um filho com sua mulher.

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Alba não podia negar que Fernando apesar da idade seguia sendo um homem bonito e que as mulheres ficavam em cima dele em todos os lugares, além do ciúmes e amor que tinha por ele o sexo dos dois tinha a vitalidade de coelhos no cio. Por isso quando os dois ficaram sozinhos na mansão o lugar se transformava no ninho das relações sexuais do casal. Naquele final de semana não foi diferente, mas ele andava um pouco distraído e isso Alba notou com muita facilidade.

— O que aconteceu? Está inquieto e distraído Fernando _ ela tomava aos poucos seu chá.

— Algo me inquieta, não sei, mas a conversa com Carmem não me deixou dormir a noite _ sentou no sofá na frente dela.

— De que conversa está falando? _ parou para olhar ele.

— Ontem no jantar ela veio dizer que Maria não era compatível com Estevão e por isso ele não iria ser feliz ao lado dela _ mostrou sua inquietude nas suas palavras.

— Ela me disse a mesma coisa, Carmem sempre foi apegada a Estevão, ele é como um sobrinho e muito querido, é compreensível Fernando.

— Uma coisa é ser apegada como tia e outra bem diferente é ser como mulher, eu senti essa diferença ontem _ disse ainda pensativo.

— Está louco homem, anda estressado e quer criar teorias malucas _ riu daquele absurdo.

— Não são teorias Alba, eu tive a plena certeza de que ela teve ciúmes do nosso filho como homem, mas não vai acreditar porque são amigas de toda uma vida _ deu de ombros e riu sem sem graça.

—  Não é isso amor, mas a Carmem viu nossos filhos nascerem _ levantou e foi até ele sentando em seu colo.

A mulher acariciou seu peitoral tirando a gravata e começando a desabotoar sua camisa pouco a pouco, beijava seu pescoço descendo até seu peito .

— Alba não faz assim _ se controlava, mas a mulher lhe provocava _ não quero te machucar como na última vez.

Puxou os cabelos dela desgrudando seus lábios da sua pele e a encarou sério, sem ao menos um sorriso. Foi levantando com ela prendendo suas pernas na cintura dele.

— Eu tô viva todo esse tempo, não me matou com sua força _ tomou seus lábios num beijo tormentoso.

— Não estamos sozinhos, Estevão pode aparecer a qualquer momento e trazer Maria junto, pensa no vexame.

— O que Fernando? _ desceu do colo dele e foi até a porta _ dorme no quarto de hóspedes, não quero te ver na minha frente.

— Temperamental como sempre Alba San Roman _ foi atrás dela que já tinha saído e subia as escadas _ mas vai ter que aprender algum dia a escutar as respostas negativas.

— Se quer saber eu vou dizer o que acho disso _ parou no topo da escada e apontou os dois dedos do meio.

_ Baixo e vulgar, desça aqui e se desculpe! _ disse num tom autoritário.

— Funcionou! Chamei sua atenção ma-ri-do _ disse pausadamente pra depois virar  e continuar andando.

Suspirou tentando se controlar, mas o sangue fervia e teve que ir atrás de Alba, aquela ofensa não ficaria impune, ele ia amar sua mulher até não aguentarem mais. Odiava aquele comportamento da esposa, mas não podia negar que aquilo acendia a chama da paixão no casamento.

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