Cap.24🗺️

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No dia que iria viajar Maria foi até a mansão tentar falar com Estevão e se despedir de Esther sua pequena estrelinha. Mas acabou encontrando Ângelo primeiro que lhe cumprimentou com um lindo sorriso no rosto, ao ver que era ele correspondeu acenando com a mão.

— Oi Maria... _ parou na porta do quarto e sorriu.

— Oi Ângelo _ disse surpresa e sorriu carinhosamente.

- Soube que você e meu pai não estão mais juntos _ falou um pouco triste, Maria era uma pessoa legal pelo pouco que conhecia _ uma pena, queria muito que fosse minha madrasta.

- Soube que você e meu pai não estão mais juntos _ falou um pouco triste, Maria era uma pessoa legal pelo pouco que conhecia _ uma pena, queria muito que fosse minha madrasta

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— Já chama o Estevão de pai? Que maravilha, eu fico feliz que já está tudo bem _ sua voz era de felicidade por seu amor _ mas porque quer que eu seja sua madrasta?

— Sim, meu pai é o máximo, eu te achei gente boa e vocês fazem um bonito casal.

— Vai amar conhecer o seu pai, ele é maravilhoso, além disso eu e Estevão nós amamos.

— Então porque acabaram?

— Coisa que acontece, eu tenho que viajar, mas volto em seis meses.

— Promete que não vai deixar meu pai? _ a abraçou.

— Sim meu bem _ acariciou seus cabelos _ eu não vou deixar aquele bobão.

Os dois se entre olharam e sorriram um pro outro, naquele dia se iniciava uma grande amizade, que podem acreditar duraria por anos e se transformará num amor fraternal, algo como um filho tem por uma mãe.

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Três Meses se passaram...

Viajar sem está ao lado do homem que amava era chato e tedioso, faltava algo para Maria e era a família que começava a ter com Estevão. Não achou justo aquele tempo que ele pediu e iria lutar para conquistar aquele lobão teimoso e provar que estava pronta para ser uma mãe de família ao seu lado. E tudo isso sem deixar de ser empresaria de sucesso.

💬 Então como tá seu pai?

Muito triste sem você madrasta em suspenso 💬

Quando você volta pra gente?💬

...

💬 Estou voltando daqui a três meses, mas espero que antes disso.

Estamos esperando, fica bem aí que nós cuidamos daqui. 💬


Ela terminou de ler aquilo e suspirou guardando o celular, seu desejo era está cuidando da sua família, Estevão, Ângelo e Esther eram o seu lar e o lugar seguro que queria estar todo tempo. Seus pensamentos foram interrompidos por um dos colegas empresarios que a chamava.

— Oi você é a mexicana verdade? _ apontou pra ela e lhe entregou uma taça de champanhe.

— Sim sou eu _ pegou a bebida mas não bebeu _ e você quem é?

— Também sou mexicano, me chamo Evandro Maldonado e sou empresário do meio de exportação.

— Eu tenho um conhecido que trabalha nessa mesma área _ não o conhecia e por isso resolveu não revelar seu grau de proximidade com Estevão.

— Ah sim, como é o nome dele? _ se interessou mais na conversa.

— Estevão San Roman, conhece?

— O mafioso _ sorriu nervoso e arrumou a gravata _ ele não vem pra eventos assim porque seus métodos não são tão ortodoxos.

— Como assim? _ falou curiosa.

— É um homem intenso nos negócios e na vida privada, principalmente se os assuntos são as mulheres, ele sempre tem as melhores aos seus pés _ falou como uma insinuação.

— O Estevão não é mulherengo, acho que não é da mesma pessoa que falamos.

— Pelo jeito que fala dele não é só um conhecido verdade? _ olhou ela de cima a baixo encarando seus olhos e sorriu largamente debochado.

— É um amigo... _ se calou ao ver outras pessoas se aproximando.

— Reveja suas amizades, San Roman e o sócio dele não são de confiança _ falou num tom tenebroso.

— Um prazer lhe conhecer senhor Maldonado _ foi rapidamente pra saída sem gostar de ter escutado aquilo.

Acelerou os passos sentindo que alguém lhe seguia, não sentiu uma vibração boa vindo de Evandro, aquele olhar e as coisas que falou de Estevão lhe fizeram ter arrepios de medo

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Acelerou os passos sentindo que alguém lhe seguia, não sentiu uma vibração boa vindo de Evandro, aquele olhar e as coisas que falou de Estevão lhe fizeram ter arrepios de medo. Nos dias que se seguiram ela fez questão de não está ao lado dele e o evitou o máximo que pode.
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A casa era enorme, ele nem acreditava que estava morando num lugar que tinha jardim e playground, pegou Esther que já dava seus primeiros passinhos e a aconchegou em seus braços. Esperou o filho sair do carro e ficar ao seu lado e juntos entraram na casa, o lugar era grande e bem arejado, além de seguro para a pequena princesinha sapeca da casa.

— Nem acredito que essa é nossa casa pai _ corria com o olhar toda sala que era enorme _ vamos fazer minha festa aqui?

— Deu trabalho pra achar, mas o seu tio Arturo conseguiu me ajudar a comprar essa aqui, é sua e da sua irmã _ olhou o filho e sorriu _ e sua festa vai ser na mansão dos seus avós, aqui ainda vai ser feita uma reforma geral.

— A casa é nossa e dos filhos que quer ter com Maria verdade?

— Filho? Aí Ângelo eu não estou com ela apesar de ter feito besteira e deixado ela ir embora, mas prometo que vou reconquistar a Maria.

— Eu espero, sempre que conversamos ela diz que vai voltar pra te reconquistar _ soltou aquilo sem perceber.

— Ela fala isso? _ ele sorriu cheio de vida _ eu...eu Ângelo... Amo aquela mulher com todas as minhas forças.

— Então não vai perder tempo quando ela tiver por aqui né pai? Além disso não vai arrumar uma mulher mais gata que a Maria _ falou implicando com o pai.

— E nem quero arrumar, Maria é única e especial _ sentou num dos degraus da escada _ me fez enxergar a vida como ela é realmente.

— Então paizão _ sentou ao lado dele colando os braços por cima dos seus ombros _ vamos começar a pensar em um jeito dela ficar com a gente, a Maria vai ser nossa nova mãe.

Ele olhou pro pai e depois pra irmã, os três foram vítimas de sua própria tragédia e Maria estava lá para apoiar e ajudar sem pedir nada em troca.

— Isso Ângelo, vamos todos fazer uma grande surpresa pra ela quando pisar os pés aqui _ disse animado, desde que María tinha partido ele andava triste e desolado, mas depois do que o filho falou ele já tinha uma nova razão pra planejar o futuro a dois que queria ao lado dela.

— Isso aí pai _ levantou e deu um pulo animado _ família San Roman em construção!

— Isso aí meu garoto _ levantou e puxou ele lhe abraçando de lado.

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