o nascimento de sukuna

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   "Eu quero o meu irmãozinho".

    Era a única coisa que vinha a mente de Ryumen enquanto a pobre criança corria desesperada pela escura e ouvia os gritos das maldições se aproximando mais e mais.

    Ele correu até um carro e se escondeu de baixo do mesmo tentando controlar sua respiração que estava desreguralizada, seu peito subia e descia rapidamente, por um momento o silêncio parecia ser torturante junto a sensação que alguém estava perto, o pobre garoto olhava para todas a direções possíveis tentando enxergar alguma coisa, mas não tinha nada.

    – ....foram embora?...– ryumen sussurrou ao ver que não tinha mais aquela sensação de perseguição, pelo menos foi o que ele achou.

    Uma garra surgiu das sombras agarrando o pé do garoto o fazendo soltar um grito de pavor quando a garra o puxou de baixo do carro e então o ergueu pelo pé o deixando de cabeça para baixo encarando os olhos da maldição.

    Ela parecia ser uma mulher, mas estava com o rosto, braços e pernas totalmente retalhados, sua boca tinha um corte que ia doa lábios até as bochechas. Ryumen encarava a maldição completamente apavorado, ele não tinha como escapar. Ele tentava por várias vezes livrar sua perna para que conseguisse fugir mas então a maldição o jogou para cima e então o agarrou pelo tronco e o aproximou de seu rosto.

    "E-ei...e-eu sou bonita ?" "Voce me acha bonita?"  ela repetia as mesmas palavras enquanto aproximava o garoto que tentava a todo custo se soltar.

    Sukuna sentia seu estômago se revirar com a aparência da maldição, fora o cheiro que a mesma emanava, era como carne podre, um cadáver em decomposição.

    – ah então o nosso pequeno fujão foi encontrado, que bommm – a figura que antes estava perseguindo o garoto saiu das sombras.

    – Você...me lagar agora seu maldito!  – ryumen gritou alto mas então se encolheu ao sentir seu tronco ser apertado com força, o garoto gemeu de dor se encolhendo.

    – Ora vamos, não é nem um pouco educado ser atrevido com as pessoas, seus pais não lhe ensinaram isso? – o homem dizia em um tom sarcástico enquanto se aproximava mais ainda do garoto e da maldição que o encarava como se estivesse esperando ordens. – Não precisa ser desse jeito garoto, eu posso soltar você prometer que não vai mais fugir.

Ryumen se manteve com a cabeça baixa ainda sendo apertado pelas garras da maldição, droga ele só queria estar em casa com yuuji. Ele queria chorar e pedir ajuda para  ser resgatado, mas ele sabia que isso seria inútil.

– Quem é ... você.– foi a única coisa que o garoto conseguiu pronunciar com dificuldade, a maldição o apertava com tanta força que estava difícil até para respirar.

– ah é verdade! Como eu posso te dar uma bronca por ser atrevido se nem menos eu me apresentei, certo ?! – o homen disse fingindo estar sem graça e então encarou o garoto e a maldição alivou o aperto e entao soltou o geroto que caiu de joelhos no chão  tossindo forte tentando recuperar o ar – Eu me chamo suguru geto. Decore esse nome, nós vamos passar um tempo juntos ainda. Pequeno itadori.

Foram meses, que pareciam anos na cabeça de ryumen, o garoto vivia sendo alvo das maldições, elas adoravam atacar o garoto, lhe machucar, lhe amendrotar. Ryumen muita vezes apanhava tanto que só queria morrer, naquele lugar escuro e vazio enquanto as outras maldições riam de sua cara, a pobre criança não conseguia mas nem chorar, ele sentia que não conseguia mais criar lágrimas em seu corpo.

– esse pirralho não serve de nada além de saco de pancas, e nem gritar mais ele grita. – uma das maldições nível especial dizia ao arremessar o garoto contra a parede de concreto ouvindo o garoto gemer de dor e cair no chão parecendo desacordado. – pelo menos ele não quebra, é um bom brinquedo de qualidade!

sukuna tem um irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora