14° Capítulo

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Marília Narrando

Assim que fechei a porta do apartamento fechei meus olhos ainda sentindo o cheiro da Maiara aqui. Aí meu deus que sensação boa no coração, quase morri quando vi o Murilo aqui, fiquei com medo dela pensar que tenho alguma coisa com ele agora que estamos bem.

- Oh loirão do tcham, tá rindo sozinha porque? - Luísa tá deitada no sofá.

- Lu eu tô gostando muito da Maiara sabe, ela é. - Paro um pouco para pensar. - Não sei explicar, só sei que ela é incrível sabe? Ela é apaixonante. - Sorrio.

- Eu super ia rir da sua cara em outra situação e te chamar de gay emocionada, mas acontece que eu estou da mesma forma pela Maraísa loira. - Ela me olha e começa a rir. - Somos duas gays emocionadas.

- Será que elas são sereias e estamos caindo no encanto delas Marília? - Ela levanta de uma vez confusa.

- Para de ser besta e vamos dormir vem. - Pego no braço dela e puxo ela até o quarto.

Ela vai o caminho todo rindo de nós duas falando que somos as "gays emocionadas das gêmeas". Ela foi pro meu quarto e eu passei no do Léo rapidinho, embrulhei ele e senti seu cheirinho de neném xeroso da mamain.

Sai do quarto bem devagar para não acordar ele e fui para o meu, Luísa tava ajeitando a cama e tava muito engraçado, ela jogava travesseiro para um lado e bambiava para o outro.

Eu ri um pouco da situação e ela me mandou ir a merda, ri mais um pouco e fui ajudar ela, ajeitei o restante enquanto ela eacovava os dentes no banheiro. Luísa é tão de casa que aqui tem uma escova dela guardada.

Assim que ela saiu eu entrei, escovei meus dentes e lavei o rosto com água gelada, me olhei no espelho e sorri lembrando da Maiara no meu colo na cama.

- Aah ruiva...

Sequei meu rosto e vesti meu pijama que tinha pegado antes de entrar no banheiro, Luísa provavelmente já vestiu o dela também.

Abri a porta e lá estava ela deitadinha do seu lado da cama me olhando sorrindo boba.

- Acho que tô apaixonada Marília. - Ela tá bobinha.

- Estamos Lu, nós estamos apaixonadas em gêmeas sereias. - Ela me taça um travesseiro e eu começo a rir.

Apago as luzes e me deito na cama, demos boa noite uma para a outra e rapidinho capotamos.

8h AM

Tô sentindo uma leve dorzinha na cabeça, parece que já está de manhã, nem abri os olhos mas percebo um pouco da claridade, acho que não fechei o blecaut antes de dormir. Droga.

E esse barulho irritante de campainha me mata, esse pliim plim. PORRA PLIM PIM MARÍLIA.

Abro os olhos na mesma velocidade em que pulo da cama, na velocidade da luz, olho para Luísa que dorme de boca aberta na cama ainda. O plim plim não para e eu corro para a sala passando pelo quarto do Léo e fechando a porta para não acorda-lo.

Quem merda bate na minha porta uma hora dessas da manhã e ainda nessa pressa toda? Tá sendo caçada? Destranco e abro a porta já com raiva.

Tava pronta para falar mil e uma merdas para a pessoa que estava me tirando o juízo a essa hora da manhã. Até ver quem era a pessoa.

- Mãe? - Arregalo os olhos percebendo que já ia falar todos os tipos de barbaridades que venha na minha mente.

- Que cara de asustada é essa Marília? Bom dia pra você também. - Ela sorri e me abraça.

Minha Querida Professora Onde histórias criam vida. Descubra agora