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CAPÍTULO VINTE SETEBRASIL / Ipanema 19:32Elizabeth narrando

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CAPÍTULO VINTE SETE
BRASIL / Ipanema
19:32
Elizabeth narrando

Meu coração estava acelerado, eu estava nervosa e suava frio, minha perna balançava enquanto eu estava sentada na sala de espera no hospital, meu irmão e meus pais estavam sentados a minha frente, e eu só sabia me culpar, me culpar por ter ido pra Paris e não ter ficado com a minha irmã. E se algo acontecesse com ela? Eu nunca me perdoaria, ela sempre foi importante na minha vida, além da minha irmã era minha amiga, e isso é o que mais dói, ter abandonado ela por um simples desfile que eu poderia ter qualquer outra oportunidade.

Miguel parecia muito nervoso assim como minha mãe que estava aos prantos, já meu pai estava com um olhar triste, como se tudo dependesse de minha irmã estar bem ou não, e aquilo não era estranho, eu sempre fui a ovelha negra da família que nem dizem, meu pai amava Julia e Miguel, eles sempre foram os favoritos da família, por sempre respeitarem meu pai e seguirem profissões que de acordo com ele eram boas, Miguel virou empresário e tem seu próprio negócio, já Julia sempre me contou que amava moda, mas vai cursar medicina pela implicância do meu pai, e é por isso que eles são especiais, porque fazem o que ele quer, já eu nunca segui suas regras, sempre fazendo de tudo pela moda e pelos meus sonhos e isso estressava ele, ficava irritado por ter uma filha que queria seguir um trabalho que não era digno.

Agora isso pouco me importava, se Julia era a filha preferida ou se não era, eu só queria saber se minha irmã estava bem, porque a única coisa que falaram para minha mãe na ligação foi pra ir com a família reunida ao hospital e geralmente isso não é uma boa notícia.

── Quer um café ── Vitória a namorada de meu irmão que ele estava planejando pedir em casamento se aproximou.

Ela sempre foi um amor de pessoa e eu sempre amei ela como cunhada, assim como Julia.

── Obrigada, tô de boa ── Dei um sorriso fraco e ele assentiu.

Não queria comer nem beber nada agora, minha garganta estava corroendo, como se qualquer notícia que o médico desse aqui fosse a pior coisa do mundo. E falando em médico não demorou muito para um homem de jaleco branco com cabelos penteados aparecer com uma prancheta em mãos.

── Acompanhantes de Juliana Bianchini ── O homem falou olhando sua prancheta e eu rapidamente levantei assim como meus pais e Miguel.

── Aqui ── Foi a única coisa que saiu de minha boca.

── Bom. Juliana está bem ── Soltei o ar que estava perdendo, mas sem muitas esperanças porque sempre tem algo de errado ── Nós fizemos o melhor tratamento possível com o dinheiro que nós enviaram assim como a família pediu, e ela está aparentemente curada do câncer, ainda temos que fazer alguns exames, mas por enquanto podem ficar tranquilos ── Meu olhos se encheram de lágrimas e logo Miguel me abraçou.

 𝐍𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 - Neymar jrOnde histórias criam vida. Descubra agora