Eu não estou de férias

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Dia 8, segunda-feira.

Eu tinha que estar no escritório às 10h, isso me dava tempo para cuidar do meu sub, tomar café e sair.

— Hoje vou ter que deixá-lo sozinho, tenho que trabalhar no escritório.

Ele estava de quatro no chão do banheiro aguardando eu recolocar o plug e me olhou estranhando. Escolhi um plug maior em comprimento, cerca de 10 cm e 1 cm maior em diâmetro. O preparei e o inseri devagar avançando e retrocedendo. Ele gemia de prazer, não encarava mais o plug como punição. Quando finalmente terminei, seu pau já pressionava as paredes da gaiola. Ele se levantou e sentiu a diferença de tamanho me olhando meio incomodado. O olhei divertida e liguei o vibra, ele jogou o copo pra frente e segurou forte na pia.

— Você vai se lembrar de mim o dia todo. - Olhei pra ele lascivamente e desliguei o plug. - Vai preparar o café, não posso me atrasar.

Ele saiu do banheiro andando meio desengonçado com o corpo estranho em seu reto.

Antes de sair de casa peguei o celular do Rafael e coloquei em cima da mesa, junto com um carregador. Ele avançou no aparelho e o pegou nas mãos. Dei as costas e fui em direção a porta.

No escritório, a manhã passou arrastada, e à tarde eu teria várias reuniões. Mais ou menos às 14h, fechei a porta do meu escritório e fiz uma chamada de vídeo para o Rafael. Algo no fundo da minha alma torcia para que ele não atendesse, mas ele atendeu.

— Já almoçou? - Ele ficou com um pouco de receio em responder. - Fica tranquilo que ninguém vai te ouvir.

— Sim, senhora. - Ele estava na sala, sentado no sofá.

— Não lembro de ter deixado você sentar no sofá. - Vi a imagem tremer e depois ele posicionou a câmera novamente, agora estava sentado no chão. - Hum, você tem uma falta.

— Desculpa, senhora. - Ele disse envergonhado.

— O que você está fazendo?

— Assistindo a corrida do Moto GP, senhora.

O observei por alguns segundos e liguei o plug pelo app em meu celular. Seu corpo deu um salto com o susto e eu ri.

Rafael encarou a tela do celular e seu rosto ficou vermelho. Ele respirou fundo e soltou um gemido baixo.

— Tem alguma coisa te incomodando?

Ele tomou fôlego e respondeu:

— Não, senhora. - ele levou o nó do dedo indicador à boca e mordeu. Eu ri.

— Tá certo, não esqueça que você não está liberado para gozar, ok?

Ele respirou fundo e assentiu com a cabeça.

— Chego em casa às 19h, prepara o jantar e me espera.

— Sim...- Um suspiro - Senhora.

Desliguei a ligação e o vibro.

No intervalo de cada uma das quatro reuniões que fiz durante a tarde, eu liguei e desliguei o plug. Quando estava no elevador do meu prédio, liguei novamente na máxima força e, ao abrir a porta encontrei Rafael ajoelhado me esperando, com os músculos tensionados e as mãos em seu membro preso. Passei por ele e acariciei seus cabelos, seguindo direto para o banheiro.

— Mais uma falta. - Disse do corredor. Só desliguei o plug quando entrei no banho.

Quando voltei para a cozinha, ele colocava nosso jantar no balcão. Perguntei como havia sido seu dia e comentei sobre coisas do escritório enquanto jantávamos. Terminamos e ele se levantou para tirar os pratos e pouco antes de ele começar a lavar a louça, eu liguei o vibro novamente. Ele suspirou alto e agarrou a pia da cozinha.

— Tá tudo bem, escrotinho? - Ele me olhou de canto e respirou fundo algumas vezes. - Não vai responder sua dona?

— Está... tudo... bem...senhora... - Uma tomada de ar entre cada uma das palavras.

— Ótimo, lava logo essa louça, então! - Ele me olhou pedindo misericórdia. - Vai! Tô cansada, quero uma massagem nos pés!

Ele se retesou como pode, mas suas mãos tremiam e ele deixou um talher cair na pia.

— Hum, mais uma falta. Se quebrar alguma coisa, serão 10 de uma só vez.

Ele me olhou resignado, respirava profundamente. Seguiu lavando a louça com o máximo de cuidado que consegui, por vezes, parava e mordia o nó do dedo, e eu contava como falta. Foram no total seis faltas, sete contando com a da tarde.

Quando ele terminou segurou forte na pia e levou seu tronco para frente, respirando rápido e profundamente.

Desliguei o vibro e seus músculos relaxaram, seguido de um suspiro de alívio. Apontei com o indicador para o chão e ele se ajoelhou ainda ofegante.

— Quero minha massagem, agora.

Segui pra sala e sentei no sofá, ele pegou meu pé direito primeiro. Sua massagem era maravilhosa, ele pegava nos lugares certos e conforme fui relaxando fui descendo meu corpo no sofá. Quando ele terminou os dois pés passou a acariciar as solas com seu rosto, passando sua barba e beijando cada pedacinho. Logo, foi subindo com as carícias, indo para os tornozelos, depois para minhas pernas, subiu no sofá de quatro, um joelho em cada um dos lados de minhas pernas e continuou subindo, beijando e acariciando minhas coxas.

— Você tem mais uma fal... - ele me interrompeu com a ponta do indicador em meus lábios e continuou seu caminho entre minhas pernas.

Eu o observava, seus músculos das costas marcados pelos movimentos, seu rosto passando por minha pele e seus lábios beijando cada partezinha do meu corpo. Chegou em minha calcinha e sentiu meu cheiro ruidosamente, encostando o nariz na minha buceta, e gemeu, seguiu seu caminho passando por minha barriga beijando lentamente conforme avançava.

Joguei minha cabeça para trás e me entreguei as sensações com a qual ele me presenteava. Ele levantou e tirou minha camiseta, expondo totalmente meus seios e os tomou nas mãos, levando a boca ao mamilo direito, sugando e mordendo levemente enquanto brincava com o outro entre seus dedos, depois inverteu o lado e repetiu o tratamento ao meu mamilo esquerdo.

Eu arfava e gemia, cravei minhas unhas em suas costas e o apertei, ele soltou um gemido e continuou subindo em direção ao meu pescoço. Segurei firmemente em seu cabelo enquanto ele beijava e acariciava meu pescoço até que chegou ao meu ouvido e sussurrou:

— Minha dona... minha senhora... posso beijar sua buceta maravilhosa? Posso te dar um orgasmo te chupando gostoso? - Eu assenti que sim com a cabeça, meu cérebro já havia perdido totalmente sua coerência.

Ele desceu por meu corpo aos beijos e tirou minha calcinha com delicadeza, levantou e abriu minhas pernas e começou a me torturar com sua língua, mantendo as mãos firmes ao meu quadril, como havia feito antes. Eu gemia e me contorcia em sua boca, meu corpo inteiro implorando por alívio e logo ele veio em uma explosão tão forte que me fez agarrar seus cabelos com força, gemer alto e curvar minha coluna para frente.

Rafael observou atentamente enquanto eu gozava e sorriu satisfeito. Pousou a cabeça em minha pelve e esperou que eu me recuperasse. Eu acariciei seus cabelos e não me importei com a proximidade na qual estávamos. Ficamos assim até cairmos no sono. 

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Nota da Escritora:

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