Em mais uma das reuniões anuais de cada panteão divino, eles decidem voltar ao tema recorrente dos últimos tempos: O Extermínio da humanidade. Porém Brunhilde, a mais velhas das valkirias vendo o resultado iminente da votação exige que a lei do Ragn...
Quando Lampião morreu, a sua alma não descansou, ao invés disso, ele foi mandado para o Anel da Ira, localizado no Hellheim.
O humano abre seus olhos e se vê em um local completamente desconhecido, o céu era inteiramente escuro, a topografia plenamente aleatória com várias Colunas Rochosas e Depressões, um nevoeiro roxo levemente densa toma conta da superfície. Ao olhar para baixo, Lampião percebe que estava sem suas roupas e ao passar a mão em seu pescoço, ele sente uma costura.
— Que merda... onde é que é esse lugar onde eu estou? — Ele se levanta, começando a olhar em volta. — Esse calor repugnante... Será que eu vim para o inferno? — Lampião começa a vagar pelo Hellheim sem nenhum rumo, até chegar em um rio de água roxa.
A forte sede o força a beber aquela água, em poucos segundos após consumi-la, uma dor intensa é sentida em seu interior, fazendo o cangaceiro perder a consciência.
Lampião novamente desperta, olha em volta por um tempo. — Eu devo ser mais cauteloso nesse lugar...
— CARNE FRESCA!!!! — Grita um pequeno demônio, surge alguns cães, de aspecto bem magro, um exoesqueleto, suas cabeças e seus dentes bastante longos, dentes esses que acabavam por exibir a gengiva, a alcateia de cães vão em direção de Lampião.
— Sabia que esse lugar estava tranquilo demais. — O homem se prepara e corre, sem nenhuma arma, era impossível lidar com essa grande quantidade de animais. Em não muito tempo, os cães o alcançaram e destruíram seu corpo.
Novamente Lampião desperta, só que dessa vez é em outro lugar, só que agora, está com cicatrizes pelo seu corpo — Isso foi horrível...tenho que fugir desse inferno...
Por vários e vários dias, Lampião tentou fugir do Hellheim, ele morreu diversas vezes, seja com animais, com o clima, demônios, fome, sede, e dentre outras. Escondido dentro de uma caverna, o cangaceiro comia a carne de um cão infernal que ele conseguiu matar, até que repentinamente, da escuridão surge um pequeno demônio.
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— Ei, você vai comer isso tudo cru e ainda por cima sozinho? — Perguntou o pequeno, seu corpo era totalmente branco, com tatuagens pretas em torno de seu corpo, um par de chifres ríspidos, uma cauda pontuda e um cabelo curto e preto.
— Saia daqui, antes de que te mate! — Lampião pega uma pedra afiada e ameaça o demônio.
— Calma, calma! — O demônio pega duas pedras e um de matéria orgânica seca, com isso rapidamente ele faz um pequena fogueira — Eu sou bem útil, você pode usar isso para assar a carne, e se possível me dar um pouco também, eu tô morrendo de fome.
Lampião pensa por um instante, pega um pedaço de carne e joga para o demônio — Aqui, prepara pra gente, mas se tentar qualquer coisa eu vou te matar.
— Sim senhor! — O demônio rapidamente começa a preparar a carne na fogueira. Ambos ficam sentados sem falar nada, até que o pequeno puxar assunto — A propósito... Qual é o seu nome?