CAP XLVII - SANGUE ASTECA DERRAMADO

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Quetz andava pelos corredores em direção ao seu quarto, no corredor, ela se depara com Athena, a grega estava no meio do caminho, sua expressão estava séria, o que não intimidou a asteca — Eu já me decidi, eu vou lutar, não tô nem aí para o que você vá dizer 

— Só quero que esfrie a cabeça, sei o que você está sentindo, mas o que acabou de acontecer assustou a todos — A loira se aproxima 

— Não se preocupe, minha raiva não vai ser direcionada a você, a não ser que tente me parar — A morena passa por Athena, que suspirou aliviada em ver que não tinha mais alguém querendo a matar 

— Quetzalcoatl, só tome cuidado, não digo isso por me preocupar com sua integridade, mas não podemos ficar tão atrás do placar, lembre-se, os humanos estão bem preparados — Disse a loira 

— Tá — Quetz para e olha para Athena — Escuta, quando isso acabar, eu mesma me encarrego de exterminar os humanos, entende? 

A aura da asteca estava assustadora, como se a pressão atmosférica tivesse aumentado sobre os ombros de Athena, ela mantém a postura e responde — Entendi, faça seu trabalho e poderá fazer como quiser 

A Deusa asteca segue seu caminho, Hela que estava um pouco atrás, passa por Athena indo atrás da amiga. 

Ao entrar no quarto, Quetz troca suas roupas, uma saia típica de seu panteão com um top com estampa asteca, pintura dos olhos a bochecha que se conecta com as marcas de seus olhos  — Fazia anos que eu não me vestia assim... — Ela se lembrou de seu passado, memórias de batalhas, mesmo receosa ela ergue a cabeça, ao se virar, vê Hela na porta a olhando — Vai tentar me parar? 

— Não... — Falou com sua voz rouca

— Então o que veio fazer aqui? — a asteca perguntou ao mesmo tempo que fez seu cabelo ficar mais curto, ela não achava confortável lutar com o cabelos longos. 

— Te alertar, de novo está sendo levada pelos seus sentimentos, sei o que está sentindo, mas enquanto estiver lutando, seja racional — Hela se aproximou — Você é uma amiga que estimo muito, nos conhecemos desde antes de eu assumir o Hell, então não quero te perder 

— Entendo... — Disse Quetz, passando do lado da nórdica, sem falar mais nada, ela segue seu caminho em direção a arena 

Hela suspirou e ao olhar para o lado ela vê uma carta, ao analisar melhor ela percebe que era de Huitz, a nórdica a pega e guardando consigo, saindo do quarto em seguida. 

Na área do humanos, eles comemoravam a sala dos vencedores, mais um vitória e finalmente estavam na frente do placar — É ISSO AE!!! — Milon comemorou 

— Agora é criar vantagem, precisamos de poucas vitórias agora! — Disse Lampião confiante. 

A porta se abre, era Dadá que havia chego finalmente na sala, o som de sua barriga roncando foi a primeira coisa a ser ouvida — gastei muita energia, que cume... 

Hildr se aproxima da humana colocando a mãos sobre seus ombros — Cadê meu rifle Dadá...? 

— Hm? Seu rifle? — Dadá coça a cabeça se lembrando que a arma havia sido quebrada durante a luta — Quebro... 

Hildr agarra a humana pelo pescoço — Hora sua humana de merda eu trabalhei tiro naquele rifle!!! 

— Calma! Calma! Eu juro que pago pelo estrago, não foi totalmente culpa minha — Disse desesperada. 

— Ei irmã, deixa ela — Disse Hjam chegando com várias caixas de pizza 

Hildr soltou Dadá, a humana foi para trás de Hjam com medo de mais um ataque 

Guerra do Valhalla: ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora