CAP LX - O SÁBIO

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Empregadas do valhalla adentram a arena e rapidamente e com muito cuidado, colocam Rá sobre uma maca, a situação do Deus era complicada. Elas entram no corredor indo para enfermaria, mas são paradas brevemente por Athena 

— Só um segundo, não vai demorar — ela se aproximou do egípcio e analisou o seu corpo queimado — Caramba, você quase morreu...obrigado por essa vitória Rá, estou em dívida com você 

— Athenazinha...foi mal, não posso te ajudar contra a Freya por enquanto, mas assim que eu tiver bem eu te ajudo... — Falou com dificuldade 

— Não se preocupe com isso, trate de melhorar logo... 

— Uma última coisa...a sua essência...está instável...se cuida, tá bom? 

— Eu vou tentar... — ela deu um sorriso triste e viu Rá sendo levado às pressas para enfermaria 

Na ala dos humanos, Mona Lisa estava a  5 minutos imóvel e em completo silêncio, não existe um plano que funcione 100% mais do que qualquer um ela sabia disso, mas era frustrante perder de novo, ela morde a ponta do dedo para aliviar a frustração 

— Professora, toma o seu chá para se acalmar um pouco, não faz bem ficar nervosa — Svan pegou um cházinho de camomila e entregou para a sua professora 

— Obrigada — ela bebeu se acalmando um pouco — enfrentar Deuses tão poderosos é um jogo de azar, mesmo mandando as melhores cartas, a chance de vitória são por volta de 40% a 50% isso desconsiderando os fatores externos, calcular isso é bem complicado — Mona termina de beber — O plano era vencer com o mínimo de rodadas, eu coordenando os lutadores e só lutando em última circunstância, e também não usar a Elizabeth se possível 

— Mas ela não é o nosso coringa? — a Valkiria perguntou confusa. 

— Mas fortalecer ela é perigoso, por enquanto eu estou a mantendo em rédeas curtas, porém preciso ser precavida — Mona se levanta respirando fundo — Hefesto e Freya...o próximo é o Hefesto, eu mesma vou resolver essa rodada, Svan, estou indo falar com a Elizabeth, daqui a pouco volto para fazer a nossa volund — a humana saiu de sua sala 

Assim que Mona saiu do quarto, Svan deu saltos de alegria a animação - ISSO! ISSO! ISSO! VOU ME UNIR À PROFESSORA!!! 

Brunhilde com as mãos na sacada, derramou uma lágrima por sua irmã — Você foi incrível irmã... — ela olhou para o lado e viu Geir com as mãos unidas e olhos fechados — Geir, você está rezando? — Perguntou em dúvida 

— Não é isso, eu estou desejando que nossa irmã possa ter um destino bom no ciclo das almas, não ligo se existe uma figura de poder que coordene isso, é apenas um desejo meu, não importa as chances, isso que é ter fé, não é? — Disse a menor emocionando a sua irmã 

— Sim minha irmã, isso que é ter fé — Brunhilde acariciou a cabeça da irmã — venha comigo, temos que checar a bifrost principal 

— Vamos — Falou animada 

Enquanto as duas irmãs seguiam pelo longo corredor, o som de uma bengala junto com passos lentos ecoava até os seus ouvidos. 

Ao andarem mais, elas ficam de frente com um homem velho, ele era calvo, com seus poucos cabelos grisalhos na lateral da cabeça, um longa barba branca com bigode cobria a metade inferior de seu rosto, marcas de expressão e rugas denunciavam sua idade, seu olhar cansado era destacado pelos seus olhos azuis e tatuagem brilhante de Runa sobre a sobrancelha. 

Suas roupas eram de um tom azul, uma túnica longa junto com uma capa que poderia cobrir todo o seu corpo — A quanto tempo minhas jovens — cumprimentou de maneira bastante simpática. 

Guerra do Valhalla: ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora