CAP XCIII - INVASÃO AO OLIMPO

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Olimpo, o setor grego do valhalla. Uma gigantesca montanha flutuante sobre um grande lago que é rodeado por várias vilas de Deuses menores e humanos que vivem no valhalla.

No topo da montanha havia o castelo dos deuses do Olimpo, onde o clima estava tenso devido a morte de Hades e o desaparecimento de Leviathan a pouco tempo.

Athena fazia suas pesquisas sobre os novos inimigos, havia poucas informações sobre eles e o principal ponto que a preocupava, era o provável retorno dos guerreiros do Ragnarok.

O conselho do valhalla estava começando a planejar como lidar com tais problemas e estavam ocupados reunindo seus membros para isso, deixando cada panteão por si para se defender de ameaças até chegar a hora de se reunirem.

Zeus estava em seu quarto, estava de luto pela morte de seu irmão Hades. A perda o fez refletir sobre suas ações passadas.

A guerra contra os titãs e gigantes, principalmente a luta que mais o marcou, a luta contra o seu pai Cronos.

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A milênios em meio ao vazio do limbo, Zeus e Cronos se encaravam exaustos, suor pingando no chão das plataformas flutuantes em que se mantinham de pé e a respiração descompassada.

— Você tá velho, "papai". Acho que tá na hora de passar o bastão! — Zeus tirou sarro de seu pai, que fechou o punho irritado.

— Velho...porém forte ainda criança — colocou a mão no pescoço — Posso sacrificar quantos anos forem preciso para manter pelo menos esse corpo forte!

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Naquele dia, Zeus não havia compreendido bem as palavras de seu pai, achou que era só uma maneira de sair por cima, mas com o decorrer dos milênios e com o tempo cobrando o seu preço, Zeus entendeu o que seu pai havia feito.

O Deus supremo olimpiano respirou fundo e soltou um longo suspiro enquanto tinha um péssimo pressentimento, e se convenceu de que seus dias estavam contados.

— Ainda de luto? — Perguntou Poseidon entrando no quarto.

— Sim...nos últimos tempos o meu luto tem sido mais longo irmão...principalmente com a perda de meus filhos...

— Trate de melhorar logo então, Hades não gostaria de ver o luto consumindo a todos nós — disse de maneira ríspida, porém era verdade.

Zeus soltou uma pequena risada e olhou para o irmão — Falar é bem fácil...eu não sou como você Poseidon. Um cara que não se abala com coisas como a morte.

— Não é como se eu não me importasse...Zeus, por muito tempo, eu, você e Hades fomos o topo do valhalla, a trindade que acabou com os titãs... Devemos agir de acordo com nossos postos — apontou para o irmão — isso que é ser um olimpiano, agir de acordo com nossos postos, seja como o líder dos céus...dos mares...ou do submundo.

— Como era mesmo aquela frase que você dizia quando éramos bem jovens? Aquela do tempo que tirei vocês do tártaro. — Zeus tentou se lembrar, mas recebeu sua resposta antes.

— "Estar além dos titãs...além do passado...além de sentimentos...além da dor...e além da moral...isso é ser um Deus" — repetiu sua frase, o que fez seu irmão dar um sorriso sincero devido a nostalgia.

— Hahahahahah! Que frase mais absurda! — soltou uma gargalhada.

— Vejo que está melhor...te vejo em breve então — Poseidon então se retira do local.

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Nas proximidades, Miguel, Lúcifer e Joana haviam se teleportado para perto do castelo nas proximidades de uma vila, se preparando para iniciar a invasão.

Guerra do Valhalla: ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora