CAP LXXV - O FIM DO RAGNAROK

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Muito anos atrás em asgard, a pequena Brunhilde estava sentada no colo de sua mãe, a observando ler um livro bem antigo, algo que fazia sempre 

— Tá estudando o que mamãe? — Perguntou curiosa 

— Um feitiço para ajudar a estancar sangramentos, tá querendo aprender a fazer coisas novas? — acariciou a cabeça na pequena 

— Eu não consigo fazer tanta coisa igual a você, mas quero te ajudar sempre que eu puder! 

— Eu também não sou tão boa quanto pareço, eu só me esforço bastante e se você se esforçar também, garanto que vai ser muito forte e uma ótima líder!

— Serio?! 

— Claro, Brunhilde, seja melhor do que eu, mas do seu jeito, tá bom? — Freya abraça a sua filha que retribuiu contente 

— SIM SENHORA! — Brunhilde respondeu entusiasmada 

De volta a arena, Brunhilde limpa suas lágrimas —  Por que essas lembranças logo agora...? — Disse melancolia, e deu as costas 

Geir por mais satisfeita que estava com a vitória, chorava pela perda de sua mãe, Mimir colocou a mão em seu ombro para a acalmar 

— Está feito...Brunhilde, Freya está livre agora — Disse Mimir visivelmente triste, se sentia culpado por aquele fim da Deusa — e agora, a líder nórdica e você 

— Então temos muito o que fazer — Brunhilde usou a responsabilidade para se esquecer da tristeza e seguiu o corredor 

Na arena, Elizabeth encarava os resto de Freya se tornando poeira, a volund é desfeita e Sanngrior aparece de joelhos na arena, ela chora e suas lágrimas caem sobre o sangue na arena 

— Não...mãe... — chorou intensamente, se sentia a muito culpada por aquele fim

— Obrigado valkiriazinha, juntas fizemos a humanidade vencer — provocou a garota que irritada retrucou 

— NÃO FALE COMO SE IMPORTASSE COM A HUMANIDADE! VOCÊ NÃO PASSA DE UM MONSTRO!!! — Sanngrior Gritou furiosa 

— Exatamente...um monstro — Elizabeth sorri orgulha dando as costas para a valkiria e indo até a saída da arena, já no corredor, ela vomita sangue e cai de joelhos, seu corpo não tinha mais forças, ela chegou ao seu limite naquela luta, ela encosta as costas na parede enquanto se senta — preciso descansar um pouco... — se lembrou de momentos atrás, da dor que causou e sentiu — Freya...já sinto falta do seu gosto... 

Na enfermaria, Athena deitava na maca e suspirava  — Vocês venceram... 

Mona em respeito, não comemorou na frente de Athena, silenciosamente ela sorriu vendo que a carta na manga funcionou — A maior ameaça para vocês gregos também se foi...isso faz dos gregos e humanos aliados? 

— Eu gosto muito da humanidade, mas para se defenderem vocês tiraram meus irmãos, eu sei que vingança não faz sentido, mas ainda é muito cedo para eu ter uma relação harmônica com vocês — Athena suspira e se levanta — Eu agradeço, mas não posso fingir uma relação boa com vocês, aproveite a vitória — Athena se retirou do local indo de volta para sua família, Mona entendeu os sentimentos dela e apenas se despediu. 

Na enfermaria dos Deuses, Quetz respirava aliviada, menos um problema para se lidar — Caramba, finalmente um pouco de paz

— Eu queria dizer o mesmo, mas a morte da Freya vai trazer problemas...asgard vai passar por uma mudança política, agora que Brunhilde deve assumir o comando e provavelmente os humanos vão viver lá, perderam a Rainha e ganha guerreiros formidáveis — Hela comentou

Guerra do Valhalla: ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora