CAP XLI - A MAIOR CAÇADORA

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Uma mulher de longos cabelos negros que ia até sua cintura, usando um logo vestido de cor roxa sem mangás com uma abertura nas costas. Seus olhos vermelhos eram destacados por sua pele bastante pálida, a característica que mais a destacava, era marca de lua na testa. 

Seu nome era Selene, Deusa da lua e sacerdotisa de Ártemis

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Seu nome era Selene, Deusa da lua e sacerdotisa de Ártemis. Ela achou um local com boa visão para a arena, Selene estava desde que chegou preocupada com a aquela que a criou, com a mão em seu peito, orações são feitas para que Ártemis fique bem. 

Ela sente uma mão em seu ombro e vira a cabeça na direção de quem a tocou, seu olhos ficam arregalados de surpresa, quem tinha feito contato era o Deus do sol: Apolo. 

— O-o que o senhor faz aqui?! — Perguntou Instintivamente, ela sentia medo daquele Deus que no passado tentou a matar. 

— Não é óbvio? — A divindade perguntou com os olhos vidrados na arena — Vim torcer pela minha irmã problemática. 

A titã da um pequeno passo para o lado, com medo de Apolo — Bem... — Ela pensou em algo para dizer. 

— Não se preocupa, não tenho interesse em fazer nada com você, já que é uma mera sacerdotisa de Ártemis — O Deus solar começa a ignorar a presença da titã e olha sua irmã, encarando aquela humana problemática, em sua mente ele pensava em como um ser inferior poderia estar colocando a vida de alguém como Ártemis em risco. 

De volta à arena, Dadá recua em alta velocidade, suas habilidades físicas estavam extremamente refinadas, tantas vezes próxima da morte em tão pouco tempo fez a estrela do cangaço equilibrar o físico da humana. 

Ártemis sentia o sangue escorrer pelo ferimento em sua mão, mas ela não poderia perder a cangaceira de vista, aquela caçada estava chegando ao seu clímax. 

A Deusa parte em busca da humana, levando a mão à aljava, ela busca saber quantas flechas restavam, duas de Artemisia, algumas normais, as últimas flechas de alma e a flecha de Hermes, um trunfo arriscado, porém quase uma garantia de vitória. 

No caminho, a caçadora pensa bem, a humana estava sendo muito descuidada, fugir daquela maneira dando as costas, provavelmente era uma armadilha, muito cuidado seria pouco. Ela se vira ao escutar um disparo de pistola, com pouca dificuldade ela pula para o lado se esquivando. 

Apenas um disparo era muito suspeito, será que Dadá estava sem balas? Não, ela não atiraria com poucas balas sem tem a certeza que iria acertar. Então ela estava testando Ártemis? Muito menos, a cangaceira já sabia do que a Deusa da caça era capaz, testes a essa altura seria desperdício de bala. 

Aquilo continuou por mais tempo, disparos singulares que apenas irritava a ruiva, ela mantém a calma, precisava de paciência para localizar sua oponente, até que ela escuta a voz da humana vinda de cima. 

— Me achoou — Sem tom foi levemente cantado, girando as pistolas nos dedos, a cangaceira olhou de maneira superior — Você está no meu território agora! 

Guerra do Valhalla: ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora