Guerra do Valhalla: Apocalipse

CAP LIX - CHAMA QUE SE APAGA

Rá se levanta com dificuldade, a dor imensa da perfuração junto com a queimadura dificultavam o Deus a se levantar, ele perdeu uma de suas asas, seu corpo estava desequilibrado, não poderia mais voar — Fui descuidado... —  o egípcio mantém sua cabeça abaixada, Gilgamesh observou e viu um brilho azul próximo ao rosto da divindade, mas antes de conferir, Rá lançou o sol vermelho em alta velocidade, o humano novamente usa sua espada e absorve aquela energia para sua lâmina, com a guarda aberta Rá surge em sua frente desferindo um direto no peito 

Gilgamesh se afasta um pouco pelo impacto, mas revida balançando a espada, Rá esquiva por pouco, mas seu peito recebe um corte horizontal, o egípcio se movimenta lançando um chute, o babilônico se defende com o antebraço e solta a espada a pegando com outra mão. 

Logo após, dispara a energia acumulado, a energia vermelha acerta o corpo da divindade o lançando contra a parede da arena 

Rapidamente o Deus se levanta, não poderia ficar parado, principalmente ao perceber que seus golpes não estavam sendo devolvidos, talvez Gilgamesh estivesse impossibilitado de usar os outros códigos, então o Deus decide arriscar, ao bater uma palma, 3 sois surgem em cima de Gilgamesh e vão em sua direção. 

O babilônico se esquiva em com a lâmina absorve toda aquela energia, Rá repete a estratégia de atacar enquanto o oponente estava distraído, novamente com um chute, dessa vez o humano se esquivou e se preparou para cortar o Deus, que virou a cabeça abrindo a boca, de sua garganta, uma brilho azul é emitido. 

Rá dispara um laser de sua boca, Gilgamesh por puro reflexo se defende com a lâmina absorvendo a energia, mais uma brecha criada, o egípcio aponta seu dedo lançando um sol vermelho e mandando o babilônico para o outro lado da arena. 

Rá começa a recuperar o fôlego, tinha que aproveitar o momento para matar Gilgamesh logo, mas a espada era um grande obstáculo, alto risco e alta recompensa 

Do meio da poeira, laser laranjas vão na direção de Rá, vindo de todos os lados, ele começa a se esquivar por pouco, mas o desequilíbrio atrapalhava muito, como consequência, os laser o atingiram de raspão. 

Gilgamesh viu Rá cair em seu plano, ocupado evitando os lasers, o egípcio se viu próximo do oponente, que aproveitou para lançar um corte, o Deus desvia, mas perde sua última asa. 

A dor do corte era extrema, o egípcio não podia ficar para, então deu um salto para trás recuando, agora ofegante e com dor, precisava ficar um tempo parado para se curar, o sol amarelo no topo da arena aos poucos fechava a suas feridas 

— Perdeu suas asas pequeno pássaro, está preso ao chão sem escolhas...não poder decidir e ter sua vida nas mãos de um mortal, é um fim patético — Gilgamesh cuspiu no chão com desgosto 

— Ta querendo decidir meu destino? —  Rá começou a rir, a plateia fica confusa, estando em uma situação tão complicada, como poderia rir? — Você é engraçado, o tempo todo querendo se mostrar superior toda hora, precisa mesmo ficar se mostrando? Quem te ensinou a ser um Deus? 

— Apenas estou refletindo os exemplos que vi com meus próprios olhos, não ligo se você acha errado, apenas minha opinião importa, e segundo a minha vontade, eu irei decidir o seu destino — Gilgamesh avançou para cortar o pescoço de Rá, o egípcio se esquivou se avastando mais. 

— Eu ainda tenho alguns truques — na palma de sua mão, Rá cria uma esfera solar, essa de cor vermelha, ele a ergue a fazendo ficar maior e a faz contrair de um fez em um esfera do tamanho de uma cabeça de alfinete, sua cor muda para branco brilhante. 

Mona de sua sala, arquea uma sobrancelha, estava surpresa que Rá não se limitava a estrelas convencionais — Uma anã branca... 

Gilgamesh se aproxima com sua espada, o Deus da um peteleco lançando a pequena esfera, o babilônico queria partir aquele ataque, então tentou cortar, mas se surpreendeu ao falhar, aquela densidade absurda e peso eram surpreendentes.