No início de tudo, antes mesmo de existir conceitos como tempo e espaço, um tempo antes do próprio tempo, existia apenas um ser, o criador além dos conceitos da existênciaEsse ser sem nome, era único e por tanto solitário, por ter aquilo que no futuro seria conhecido como sentimentos, tendo o poder de criar e destruir tudo, ele então criou algo, o infinito reino do vazio, o limbo, com ele surgiu o primeiro minuto e o primeiro conceito de espaço
Mas isso não era suficiente, o infinito não tinha nada afinal de contas, então o criador criou o reino da escuridão e da luz que estavam em constante expansão no infinito, decidiu se limitar, reduzindo seu incompreensível ser e criando o reino acima de todos, e esse reino puro, ele possuía vários nomes, surgindo assim o paraíso, depois ele conectou todas as dimensões com uma ponte, a chamada bifrost e deu autonomia aos reinos
Ao contemplar suas criação, o criador ainda se sentiu solitário, afinal não havia alguém que pudesse compartilhar a sua obra
Então ele criou a primeira vida, o primeiro e mais poderoso dos Serafins e o deu o nome de Metatron e lhe deu o maior dos presentes, o livre arbítrio
Metatron por livre e espontânea vontade, amava o criador e jurou o orgulhar e retribuir a vida que lhe foi dada, o criador feliz pela espontaneidade de seu filho, lhe deu o cargo de general dos Serafins futuros e lhe deu mais um presente, a benção, um poder que só estava abaixo do próprio criador
O criador também estava feliz, mas queria gerar mais vidas, assim ele criou mais dois Serafins, os primeiros irmãos gêmeos, Miguel e Lúcifer, e a partir deles todos os Serafins nasciam cada um com um benção
Depois disso criou mais e mais Serafins e assim preencheu o céu da primeira raça.
Os anos se passaram, surgiu a primeira cidade, cultura e religião cultuando o criador, essa é a história de como tudo começou e de como tudo acabou
A jovem Lúcifer, empunhava a sua espada favorita, ela estava em uma intensa troca de golpes contra o seu irmão, um treinamento básico da cultura deles
Lúcifer consegue se sobressair e finalmente retira a lâmina das mãos de seu irmão! — venci! — deu pulinhos comemorando
— Você não está grandinha demais para ficar dando pulinhos? — Miguel falou cruzando os braços
— É um direito dos vencedores poderem comemorarem do jeitinho que quiserem e perdedores só aceitam — mostrou a língua para provocar o irmão
— Sua exibida! — Miguel disse irritado
— Vocês dois brigando de novo? — a voz grave chamou a atenção de ambos que rapidamente mudam de postura para uma mais respeitosa
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Guerra do Valhalla: Apocalipse
Historical FictionEm mais uma das reuniões anuais de cada panteão divino, eles decidem voltar ao tema recorrente dos últimos tempos: O Extermínio da humanidade. Porém Brunhilde, a mais velhas das valkirias vendo o resultado iminente da votação exige que a lei do Ragn...