XXXVI - 1 HORA DE DESCANSO

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Na forja de Hefesto, Ártemis estava sentada em uma cadeira na cozinha esperando seu irmão terminar de criar mais de suas flechas. 

— Achei que usaria apenas as flechas que você mesma cria — Diz o maior, afiando as pontas com cuidado. 

— Minhas flechas são para abater animais selvagens, elas apenas os matam de maneira limpa, as flechas do arco tem bastante habilidades, porém não posso contar só com elas e por fim as especiais do meu alforje... — A ruiva puxou uma flecha com a ponta similar a uma broca pequena — Suas obras primas serão são minhas maiores armas. 

— Fico feliz em saber disso, saiba que deu muito trabalho criar elas, mas com uma ajudinha conseguimos um resultado satisfatório... — o ferreiro finaliza as flechas e entrega para a irmã — Vai ser o suficiente? 

— Creio que sim, valeu irmão — a ruiva guarda as flechas e abraça o irmão que retribui. 

— Não precisa agradecer, mas toma cuidado — O mais velho fala preocupado. 

— Pode deixar! — Ártemis faz um joinha com a mão direita e se retira da forja. 

Na arena, alguns funcionários limpavam os destroços enquanto Heimdall conversava com a plateia — Senhoras e senhores, com esse intervalo de 1 hora, gostaria de informar que quem quiser alimento levante as mãos e receberão um cachorro quente com o patrocínio da cantina, caso queiram ir ao banheiro, sigam a fila que se formar nas escadas a direita, em breve se iniciará uma partida de futebol para o entretenimento de todos aqui! 

A plateia comemora, os humanos com fome levantam as mãos e um cachorro quente é teleportado para suas palmas. 

Enquanto a arena é modificada se tornado um campo de futebol, Athena vai até a enfermaria onde Seth repousava dentro de uma cápsula cheia de um líquido verde que aos poucos ia regenerando seus ferimentos. 

— Como ele está, Rá? — A deusa pergunta preocupada

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— Como ele está, Rá? — A deusa pergunta preocupada. 

— Está se recuperando bem, infelizmente o olho já era, mas é possível colocar o braço de volta, Seth vai ter que se acostumar e vai ganhar uma puta cicatriz, mas tirando isso, vai ficar tudo bem — Rá sorri vendo a recuperação de seu neto e se vira para Athena — Aliás, por que tanto preocupação com um Deus que não é de seu panteão? 

— Bem, eu admiro muito as habilidades do Seth — A loira puxa uma cadeira e se senta — Além de que a presa dele que fica aparecendo me lembra uma pessoa que era muito importante pra mim... — seu tom de voz fica mais melancólico. 

— Um amor antigo? — Rá pergunta também se sentando. 

— Sim... o nome dela era Medusa... infelizmente ela morreu a algum tempo, sua presa era igualzinho a do Seth! — Fala um pouco mais animada. 

O Deus do sol simpatiza com o que Athena falou — Ela devia ser uma pessoa incrível, meus pêsames. 

— Obrigada — Athena se levanta — Que bom que o Seth está bem, eu teria que tomar cuidado caso você quisesse se vingar de mim igual a Freya. 

Guerra do Valhalla: ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora