𝗔𝗤𝗨𝗘𝗟𝗘𝗦 𝗢𝗟𝗛𝗢𝗦

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𝟬𝟬𝗵 | 𝟬𝟮

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𝟬𝟬𝗵 | 𝟬𝟮.𝟬𝟭.𝟮𝟯📍 𝙎𝙖𝙡𝙫𝙖𝙙𝙤𝙧 - 𝘽𝙖

Aqueles olhos.
Olho pra trás uma última vez antes de entrar na van e Ruan bater a porta. E lá está ele, me encarando. Suspiro disfarçando a cara e me sento.

— Oh motorista, pode correr! — O imbecil do meu primo grita arrancando risada do pessoal que está espalhado nos bancos.

— Deixa de onda, Amaral. — Um cara que eu não faço idéia de quem seja diz.

Tiro o celular do bolso desbloqueando-o com certa dificuldade pois minhas mãos estão trêmulas de tanto nervosismo.
Que fogo no cu é esse?

Se controla Luna Agnes, se controla.

Mando mensagem no grupo e sou respondida na mesma hora. Por isso que eu amo elas.

 Por isso que eu amo elas

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Bloqueio a tela do celular e trato de me recompor.

Eu até tento me concentrar o bastante para explicar a situação mas o barulho ao meu redor não me deixa raciocinar.
O pessoal daqui conversa gritando, coisa de baiano.

— É até um pecado falar uma coisa dessas mas a mais quieta daqui é a Luna. — Escuto a voz do meu irmão, procuro ele com os olhos.

No fundo.

Devo receber como elogio ou ofensa?

— Fã ou hater? — Pergunto com uma das sobrancelhas erguida.

E eles voltam a conversar animadamente.
Com razão. Acabamos de sair de uma das batalhas mais insanas que eu já presenciei.

— O pivete tem a senha. — Amaral declara.

— Ele é muito é o dono do wi-fi. — Outro responde.

— Ele é massa véi, humilde e tudo. — Meu irmão diz.

— Humilde? Ele esculhambou com o cara, pisou, amassou, jantou, gastou com o mano. — Eduarda, uma sapadrão que está sentada ao meu lado diz com empolgação.

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