𝗙𝗟𝗨𝗧𝗨𝗔𝗡𝗗𝗢

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𝟭𝟳𝗵 | 𝟮𝟲/𝟬𝟰/𝟮𝟬𝟮𝟯📍 𝙏𝙧𝙖𝙣𝙘𝙤𝙨𝙤 - 𝘽𝙖

— Dá-lhe dá-lhe dá-lhe ô! Mengão do meu coração! — Canto com meu irmão euforicamente.

Quatro. O Flamengo já meteu QUATRO gols no adversário. Minha casa tá uma loucura.

— Mete! — Amaral grita e a gente olha pra ele. — Lá ele.

Só sei pular e cantar feliz. O Flamengo está numa péssima fase, temos que aproveitar esse momento de glória.
Me direciono pra cozinha, afim de fazer mais um balde de pipoca pra comermos. Começo pegando a panela, uma colher, o pote com milho de pipoca, óleo, manteiga e sal.

Sinto o celular vibrar no meu bolso traseiro e pego, vendo a notificação dizendo que mais uma pessoa começou a me seguir.
Estou ganhando vários e vários seguidores, pessoas realmente querem me acompanhar e me conhecer, é surreal. Mês passado confirmei a parceria com aquela marca de Porto, modelei pra uma loja também. É incrível tudo isso. Estou crescendo. Estou realizada.
Nesse tempo já fui em Porto denovo, visitei meus pais, meus amigos, passei uns dias e voltei pra cá.

Hoje tem uma batalha pra ir, mas é bem tarde de noite então temos um dia inteiro pela frente.

Tiro a pipoca pronta, colocando na bacia. Jogo um pouco de sal e levo pra sala, onde devoram tudo.
Nem dá tempo de me sentar no sofá quando o narrador explode em mais uma comemoração.
Grito, me sentando finalmente.

Relaxo o corpo, respiro fundo e tento prender a atenção naquela televisão à minha frente, mas estou muito desatenta. Pareço estar fora da terra, flutuando.
Decidi, então, irpra praia.

Vesti um biquíni, coloquei um short jeans e saí pelo pelo portão de casa, indo direto pro lugar que eu tanto gosto.

Tiro umas fotos no meio do caminho até chegar na areia. Espalho protetor solar no corpo enquanto o sol brilha na minha pele, espero secar, pego o celular e o protetor e guardo na ecobag.

— Ei! — Sorrio pro senhor que vem me abraçar. — Bença, boa tarde.

— Como está, pequena? — É carinhoso. — Quer um coco?

— Hoje não. — Nego, antes que ele comece a preparar um. — Posso deixar minhas coisas aqui com o senhor?

— Mas é claro. Deixa aí, depois você busca. — Diz, pegando as coisas.

Dou um abraço no mesmo e corro pra água.

É isso. Esse é o meu lugar de paz.
Observo as ondas quebrarem com um lindo pôr-do-sol atrás. Tão lindo que sou obrigada a voltar até a areia só pra pegar meu celular pra tirar uma foto dessa vista.
Peo o celular, tiro a foto e corro pra água novamente.

— Mentira — Me viro, pra procurar de onde veio o grito. — Se fosse combinado não daria certo.

Abro um sorriso ao ver Mila entrando no mar.
Vou ao seu encontro e abraço a mesma.

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