𝗖𝗔𝗦𝗔

71 5 2
                                    

𝟭𝟰:𝟰𝟮 | 𝟬𝟮

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝟭𝟰:𝟰𝟮 | 𝟬𝟮.𝟬𝟭.𝟮𝟬𝟮𝟯 📍 𝙎𝙖𝙡𝙫𝙖𝙙𝙤𝙧 - 𝘽𝙖

Finalizo a maquiagem com um gloss e faço um biquinho pro espelho.

Estou pronta, minhas malas estão na sala e nós já arrumamos a casa.

Olho o horário no celular e vejo que é bom sair de casa agora pois vamos passar no supermercado pra comprar lanche pra viagem. Dez horas sobrevivendo de besteirol.

Chamo os meninos, espero eles saírem com as malas e tranco a porta e o portão.
Jogo a chave no quintal da casa vizinha, pois eles que são os donos dessa casa e a gente já é amigos deles a anos.

A gente andou até parar no mercadinho.

— Fiquem aqui, eu vou comprar algumas coisas pra gente comer. — Digo e eles assentem.

— Toma pra ajudar. — Ruan me entrega umas notas.

Entro pra dentro do mercado, cumprimento algumas pessoas, encaro umas negas que estão me olhando feio e sigo linda até as prateleiras. Pego pão puma, margarina, bolachas recheadas, bolachas de água e sal, biscoito de polvilho, salgadinhos, amendoim, sucos Dell Vale, e energéticos.
Chego até o caixa quase morrendo porque a cesta acabou ficando pesada com o tanto de coisa que eu coloquei, mas eu não iria pegar outra porque dá vergonha. Sim, eu sou uma daquelas pessoas que tem vergonha de correr em público e andar com guarda chuvas.

Depois de uns minutos esperando, finalmente chega a minha vez. A moça passa as compras, fala o valor, eu pago, pego o troco e saio pela porta cheia de sacolas.
Rapidamente um cheiro de maconha sobe as minhas narinas.

— Aqui não seu corno. — Olho feio pro cara do pulmão podre, vulgo meu primo Guilherme Amaral.

— Com troco? — Ryan estranha.

— Eu sei economizar filho. — Mando beijos no ar.

Seguimos andando iguais retardados na rua até chegar no ponto de encontro.
Vamos pra nossa cidade na mesma van e com o mesmo pessoal de ontem.

— 'Tá todo mundo aqui? — Felipe pergunta. — Ó a chamada! Amaral, Agnes, Arthur...

E ele segue falando o nome de todos que vão com a gente até a van finalmente entrar em movimento.

— Meu amor oooh! A semana inteira fiquei esperando pra te ver sorrindo pra ter ver cantando. — Todos cantamos juntos.

Reclamar do calor não estava mais dando certo, tivemos que fazer outra coisa: cantar.

— Essa é braba ó, vem comigo. — Guilherme começa. — Ela é amiga da minha mulher...

— Poisé, poisé. — Continuamos com sintonia.

— Mas vive dando em cima de mim, enfim, enfim. — Ele começa a usar o banco como tambor.

— Ainda por cima é uma tremenda gata. — O motorista canta de lá da frente.

De Love Onde histórias criam vida. Descubra agora