𝗖𝗔𝗦𝗔

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𝟭𝟭𝗵 | 𝟯𝟭

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𝟭𝟭𝗵 | 𝟯𝟭.𝟬𝟳.𝟮𝟯 📍 𝙏𝙧𝙖𝙣𝙘𝙤𝙨𝙤 - 𝘽𝘼

Puxei a outra mala pra dentro de casa e tomei um susto com os retardados me olhando igual fantasma.

- Desgraça! - Coloco a mão no peito. - Isso aqui é um ritual, é?

- Surpresa, sua ingrata! - Lipe fala e eu franzo o cenho.

Vejo Mila levantar um bolinho na mão. Escrito bem-vinda de volta.

- Own, que amor! - Falo chegando perto deles.

Guilherme pula em cima de mim quase me derrubando.

Abraço ele que me aperta muito, fala que estava com saudades e que ninguém além de mim atura ele. Depois Ruan vem, me abraça brevemente e diz que fiz falta. Meu irmão, o cocudo, fala que eu podia ter ficado mais tempo, que ele não ligaria. Por último, minha amiga me levanta do chão e diz o quanto sentiu minha falta.

- Ah, sério, você é a conselheira aqui, eu não sei fazer o que você faz. - Fala rápido.

- Cadê a Isa? - Pergunto e eles mudam a expressão.

- Não quis vir... - Mila explica e eu fico sem entender, mas concordo com a cabeça.

- Trouxe coisa pra vocês. - Conto e eles se animam. - Fileirinha.

Exijo isso só pra ver eles se humilhando pelo presente. Nada é de graça.

Entrego o presente de cada um, e como imaginado, eles adoram.
Mila foi a que mais amou.

Peguei ela pela mão e nós fomos para a cozinha, deixando os meninos na sala, para conversarmos.

- Me fala o que tá acontecendo. - Peço, já ficando agoniada com todo esse mistério.

- Isa vai te falar. - Diz.

- Vamo' almoçar na casa dela. - Falo e pego celular mandando mensagem pra tia, mãe de Isabela.

Ela nem questiona, apenas confirma e volta pra sala.

Me apoio no balcão, sentindo meu coração apertar.

Bebo água e saio da cozinha, arrastando as malas pro meu quarto.

Cheguei a pouco tempo aqui em Trancoso, está muito calor e eu preciso de uma praia.

Só tenho uma coisa a dizer: que saudade da minha casa.

Sério, não tem coisa melhor.

Tiro uma foto fazendo biquinho e mando pro João que visualiza na hora e manda uma foto andando com uma mochilinha. É a cara dele essas coisas. Andar sem camisa por aí e com uma mochila preta.

Sento na cama pra esticar as pernas e fico com vontade de ficar ali mesmo. E como se meu corpo não me obedecesse mais, eu realmente fico, deitando e me aconchegando no colchão.

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