𝗙𝗔𝗠𝗔

21 3 3
                                    

𝟭𝟴𝗵 | 𝟮𝟴

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝟭𝟴𝗵 | 𝟮𝟴.𝟬𝟳.𝟮𝟯 📍 𝙎ã𝙤 𝙋𝙖𝙪𝙡𝙤 - 𝙎𝙋

Visto a jaqueta, a última peça do look, me olhando no espelho pequeno do banheiro mais uma vez. Estou nervosa.

Iria tirar uma foto mas nem tempo dá, o celular começa a tocar, mostrando que é ligação.
Atendo.

— Alô? — Chamo, me olhando no espelho mexendo no cabelo.

— Oi, minha querida Luna! Estou mandando o carro agora para ir te buscar, ok? Sem atrasos. Venha, e arrase! — Carla, a moça que me encaixou nesse evento e está cuidando de toda a minha participação, diz.

— Ok, 'tô pronta. — Digo.

— Só um recado, pra você não chegar aqui e cair pra trás. Alok vai estar no comando do som. — Avisa e desliga a chamada.

Meu Deus.

É aí que minha ficha cai.
Estou indo participar de um evento NACIONAL. Pessoas de todo o país e até de outros lugares estarão lá. Não posso falhar, é minha chance.

Meu celular toca novamente na minha mão e eu atendo com pressa.

— Fala minha morena. — Meu corpo relaxa só ouvir a voz rouca e serena dele.

— Oi, princeso. — Falo.— 'Tô ansiosa pra caramba. Quase dando pra trás.

— Tá maluca? Tu vai fazer esse bagulho e vai fazer do melhor jeito, papo reto, tu vai sair em jornal e tudo. Fica calma, já deu certo. — Diz.

E por uns segundos eu acredito e me acalmo.

— Aí, 'tô bem não. Meu Deus. — Digo abanando meu rosto.

— Manda foto aí da roupa pô, nem mostrou. — Pede.

Minimizo a ligação e entro no WhatsApp, enviando uma foto minha no contado dele.

— Muito gata, sem base, não tem como! — Fala todo animadinho tirando um sorriso gigante dos meus lábios. — Ó, fica mec, vai dar certo. Quando terminar lá me manda mensagem.

— Tá bom. Obrigada, João. — Agradeço.

Falamos mais um pouco e eu desliguei por medo de deixar o carro me esperando, mandei mensagem pra Carla e conferi minha maquiagem.

"Ele chegou" vejo a mensagem pela barra de notificação.

Faço uma oração entregando tudo nas mãos de Deus e desligo as luzes, saindo do quarto e trancando-o.

Entro no elevador vazio e quando chego no térreo saio andando com pressa, passo empurrando a enorme porta de vidro e avisto um carro muito chique, preto, e um homem do lado de fora todo uniformizado mexendo no celular.

— Boa noite! — Chamo a atenção do homem que desencosta do carro e aperta minha mão.

— Boa noite, Luna, né? — Pergunta abrindo a porta de trás pra mim entrar.

De Love Onde histórias criam vida. Descubra agora