𝗦𝗘𝗠 𝗜𝗡𝗧𝗘𝗡ÇÃ𝗢

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𝟭𝟭𝗵 | 𝟮𝟮

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𝟭𝟭𝗵 | 𝟮𝟮.𝟬𝟭.𝟮𝟯📍𝙋𝙤𝙧𝙩𝙤 𝙎𝙚𝙜𝙪𝙧𝙤 - 𝘽𝙖

Minha felicidade de estar nesse lugar não 'ta escrita. Acabei de sair da casa dos meus pais, fui lá matar a saudade antes de ir numa cafeteria, pra depois ir ao trabalho.
Vou modelar, e algo está pra acontecer.
Talvez, se tudo der certo, fecharei parceria com essa loja que na verdade já é uma marca, e bem famosinha por aqui, mas pra isso acontecer eu tenho que crescer um pouco mais no Instagram. Com fé em Deus dará certo.

Entro na cafeteria, ando até o balcão e sorrio para a moça que me atende com muita simpatia. Converso um pouco com ela, que me elogiou várias vezes e até pediu meu Instagram, e sento em uma mesa que é de canto.
Mexo no celular, falo no grupo que está tudo bem, aviso a Felipe que nossa mãe vai ligar pra ele mais tarde e respondo meu pai, dizendo que estou em uma cafeteria.
Não demora muito para um garoto aparentemente novo aparecer na minha vista com uma bandeja. Vejo que vai ser difícil para ele me entregar o que pedi então facilito, pegando o copo com canudo e a rosquinha recheada.
Agradeço, ele sorri pedindo desculpas pelo atrapalho e sai voltando de onde veio. Bato uma foto da mensagem bonitinha que está no copo; "tome um pouco de café para adoçar sua vida!".

E é bom mesmo, tomei e comi tudo.

Levanto, ando até o balcão, pago e agradeço, saindo pela porta que entrei.

Vejo a notificação no celular dizendo "Ave Maria, uma hora pra beber um café". É meu pai. Dou risada e guardo o aparelho que contém até vida na pequena bolsa que carrego. Ando sem pressa pelas ruas do centro, apenas admirando e pensando em como vai ser meu encontro com o pessoal da loja. Estou bem nervosa, mas não posso deixar transparecer, então levanto a cabeça e respiro fundo, andando como se fosse inabalável.

Paro para que os carros passem e espero um minuto até alguém me dar passagem.

Já faz duas semanas desde a partida da Duda, do Peu e do Jota. Eu quase não falei com o Jota, confesso que senti falta, mas é a realidade, não posso me prender a alguém que nem sei se verei novamente.

Ando com certa pressa, preciso chegar cedo na loja para não pensarem que sou atrasada.

Avistei a fachada. Tá, deixa eu respirar.
Conto até três e respiro fundo, caminhando em direção ao lugar.
Entro, e já avisto uma moça que sorri ao me ver.

— Chegou cedo, que bom! — Ela diz. — Prazer, sou a Ana Paula, dona dessa marca.

— Muito prazer. — Sorrio de volta.

— Gostei de como se veste. — Fala. — Vem comigo, já que você está aqui cedinho, podemos adiantar a papelada. Uns papéis que você terá que ler e assinar.

Concordo com a cabeça.

— Aceita um café? Ou um suco? — Pergunta mostrando uma prateleira com garrafas e copos.

De Love Onde histórias criam vida. Descubra agora