𝗗𝗘 𝗩𝗢𝗟𝗧𝗔

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𝟬𝟵𝗵 | 𝟮𝟲

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𝟬𝟵𝗵 | 𝟮𝟲.𝟬𝟭.𝟮𝟯📍 𝙋𝙤𝙧𝙩𝙤 𝙎𝙚𝙜𝙪𝙧𝙤 → 𝙍𝙅

Eu não sei descrever meus sentimentos agora, até diria que são indescritíveis. Nunca senti uma conexão tão forte com alguém em tão pouco tempo. E agora estou indo embora sem saber quando voltarei aqui, isso está me corroendo. Mas eu prometi a mim mesmo que não iria me apegar, na verdade falei que deixaria a vida me levar. Tenho que manter a palavra. Também não posso simplesmente deixar ela criar qualquer coisa por mim, nem que seja amizade. Por que sei que isso vai machucar ela, essa distância toda. Nem todo mundo sabe lidar com a longitude.

Estamos indo exatamente agora. Antes de ir, quis fazer uma surpresa pra ela, mandei entregar uns chocolates na casa dela e pedi pra escreverem uma coisa. Só pra não esquecer de mim tão rápido, sacas?

No momento estamos no aeroporto, esperando o voo. Peu e Duda vão pra São Paulo porque ele vai batalhar lá em Barueri.
'Tô torcendo demais por eles.

— Quer alguma coisa? — Duda me pergunta, apontando pra cafeteria.

Balanço a cabeça negativamente e me ajeito no banco que estou sentado. Não vou mentir, 'tô ansioso pra caralho, quero chegar logo no Rio e poder abraçar minha família, rir com meus amigos.

Olho a tela do meu celular se ascender com uma notificação, mensagem dela.

Esse maldito sorriso prevalece em meu rosto mesmo depois de apagar a tela do celular

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Esse maldito sorriso prevalece em meu rosto mesmo depois de apagar a tela do celular. Fico feliz que ela ficou feliz.
Levanto a cabeça, olhando pro nada.
Vejo a namorada do meu amigo voltando da cafeteria com umas coisas nas mãos.

Ela chega, senta e mostra o que tem pra Pedro, e eles começam a comer, enquanto conversam. Eles tem uma relação foda.

Escuto o toque do meu celular e já pego atendendo a ligação.

— 'Ta por onde? — A voz da minha irmã surge do outro lado da linha.

— No aeroporto ainda, qual foi? — Relaxo o corpo no assento.

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