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SAIUU!!

Comentem muito e boa leitura

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Sinceramente, eu gostaria de encontrar quem criou a escola de manhã e enfiar a porrada nela. A escola por si só já é um castigo e ainda colocam para as fucking seis horas da manhã. Saudades do fundamental.

— Levanta, Yoongi!

A porta é aberta com brutalidade, quase arrancando meu coração de dentro do meu peito por tamanho susto que tomei.

— Porra, mãe! Vai quebrar a porta?!

— Em você, se você não levantar em cinco minutos!

Ela saiu fechando a porta com a mesma delicadeza que abriu.

Antes de levantar da cama, espreguicei meu corpo na expectativa de que isso fizesse a preguiça sair, mas ainda me encontro esparramado no colchão. A posição já não era mais tão confortável, eu estou literalmente com metade do meu corpo para fora da cama e, ainda assim, não consigo mover um músculo sequer.

— Ai!

Ou não conseguia, pois agora me encontro no chão, com todo o lado esquerdo do meu corpo dolorido e o lençol envolto ao meu corpo

— Quarta-feira é o dia do azar. O dia em que o universo reserva pra me atazanar.

— MIN YOONGI! EU NÃO TÔ CRIANDO VAGABUNDO! NÃO ME FAÇA SUBIR AI!

— ME DEIXA EM PAZ, MULHER! —

Ela ficou em silêncio, puta que pariu.

Me levantei rapidamente do chão e me direcionei ao banheiro, quase caindo novamente por causa do lençol que se enroscou em meus pés; também ignorei a vista escura por causa da velocidade em que saí do chão.

Liguei o chuveiro e tirei as roupas do meu corpo, para, logo em seguida, entrar debaixo da água quente, mas tão quente que poderia me cozinhar como um camarão.

Após o banho, vesti meu uniforme e desci as escadas com a mochila no ombro, pulando os degraus, o que quase me fez cair de cara no chão no final da escada.

— Isso, se quebra inteiro! — minha mãe diz, com seu tom desaprovador. Em suas mãos carregava seu fiel tablet e sua melhor amiga: sua xícara de gatinhos cheia de um café forte.

— Obrigado pela preocupação, mamãe linda.

— De nada — sorriu cínica. — 'Tá correndo por quê?

— Vou chegar atrasado. — Enfiei um pão na boca enquanto me servia um copo de leite.

— Coma devagar, menino. Eu te levo de carro.

Encarei a mulher com desconfiança. Benevolência não era seu forte.

— Ok... — Me sentei na cadeira lentamente, enquanto a encarava com os olhos semicerrados — O que tu quer?

— Nada. Não posso fazer uma bondade ao meu único filho?

— Pode, mas sempre que faz quer algo em troca.

— Calúnia!

A progenitora se finge de ofendida e sai da cozinha, de nariz empinado e braços cruzados, exibindo seus longos cabelos negros como a noite. Quem a olha com essa pose, sua saia cinza e seu blazer também cinza por cima de uma blusa social branca, jamais imaginaria que no final do dia está vestida de um roupão em decomposição e com os cabelos desgrenhados.

Ps: Te OdeioOnde histórias criam vida. Descubra agora