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Eu atrasei MUITO, eu sei.
Me desculpem. Se acupem lendo antes de me agredir.
Boa leitura😚

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Descia as escadas voando, tentando alcançar Hoseok. Estou com a mão na maçaneta, quando sou atingido pela porta e vou parar no chão.

— Bom dia! — a voz que ainda não consegui ver de quem vinha diz. Fico atordoado por mais alguns segundos, sentindo meu nariz latejar antes de ver quem eram.

— Jin! Namjoon!

Corro até eles e os abraço. Jin me ergueu nos braços e gira e Namjoon se contenta em acenar com a mão.

— Quanto tempo, criatura! — Jin diz com um sorriso enorme.

— Sim! Nossa, se eu não estivesse de saída eu preparava um café pra gent... — avisto o motivo da minha saída logo atrás dos dois irmãos. — Ah, você tá aí! — Hoseok não diz nada, apenas me encara e depois desvia o olhar.

"O que há de errado?"

— Vai para onde? — Namjoon finalmente abre o bico.

— Eu ia. Mas já resolvi. — Dou uma risada sem graça — Vem. Eu ajudo vocês a levar as malas.

— Você é um anjo! — Jin me entrega a mala dele sem remorso nenhum. Ele nunca ouviu falar de oferecer por educação?

Nós subimos até os quartos de hóspedes e deixamos as malas cada um em seu quarto.
Jin não calou a boca um segundo sequer, falando o quanto estava ansioso para nos rever e tudo o mais.

Com todo o falatório, minha mãe saiu do quarto, com suas pantufas, seu roupão novo e caro e remelas nos olhos. Claramente acabara de acordar.

— Tia Fabi! — O mais velho dos irmãos a recebe de braços abertos. Ela retribui o abraço, mas era evidente que ela não fazia a mínima noção do que estava acontecendo. Vai levar alguns segundos até as configurações de fábrica da Fabiana instalarem.

— Bom dia — ela diz com um bocejo — Pode falar mais baixo. Quero dormir. Ainda são sete da manhã.

— Ah, sim! Desculpe!

Minha mãe sorri e volta para dentro do quarto.
Jin então caminha calmamente até o quarto de Taehyung. Eu travo no caminho. É melhor descer e conversar com Hoseok. Assim o faço.

Hoseok está sentado no sofá. Seu olhar está distante e vermelho. Isso parte meu coração.
Me aproximei e sentei ao seu lado. Ele me encara e desvia de novo.

— O que houve, Ho?

— Nada. Eu tô bem.

— Não tá não. Eu te conheço. Até melhor do que você. — Ele sorri. Um sorriso fraco, mas ainda é um sorriso! Estamos progredindo!

— Estou bem mesmo. Não se preocupe. Deve ser só uma recaída, sei lá. — De volta à estaca zero.

Eu o abraço. Ele parece não esperar por isso, visto que reagiu com surpresa. Me parte ainda mais o coração isso ter deixado de ser algo comum entre nós.

Ps: Te OdeioOnde histórias criam vida. Descubra agora