14 - Obedeça

357 49 5
                                    

A porta bateu contra a parede, o barulho ecoando pela casa enquanto Nikolai a carregava para dentro do quarto. Ele a jogou sobre a cama, sem se importar com o barulho. Visto daquele ângulo, ele parecia ainda maior. Rosalie ergueu os olhos e encontrou os dele enquanto Nikolai fazia o trabalho de se livrar da camisa.

Ela escorregou pela cama, se colocando de joelhos aos pés dele. Suas mãos voaram para o cós da calça de moletom, mas ela mal chegou a sentir o pano antes que ele a agarrasse pelo pescoço. Rosalie engoliu com dificuldade enquanto Nikolai se inclinava para baixo. Ele chegou perto o suficiente para que sua respiração quente fizesse cócegas no rosto dela.

— Quem te deu permissão? — o sussurro ameaçador fez as pernas dela tremerem.

Normalmente o sexo agressivo e cheio de dominação não fazia nada por ela, mas Nikolai era diferente. A pressão dos dedos dele ao redor de seu pescoço produzia uma sensação de calor que escorregava direto para o meio das suas pernas. Se ele quisesse, ela ficaria de joelhos e imploraria por mais. Naquele momento, ela faria tudo por ele.

— Desculpe — sua voz pairou, fraca, entre eles.

Nikolai deslizou a mão para cima, agarrando o queixo dela. Rosalie quase pediu que ele a colocasse de volta no pescoço. Aquele brilho nos olhos dele foi o que a impediu de fazer isso. Não era crueldade que ela via, mas uma espécie de desejo bruto tão forte que beirava a raiva.

— Ao menos uma vez na sua vida, você só vai fazer o que eu mandar. Entendeu?

Ela assentiu, quase sem conseguir mexer a cabeça. Ele se aproximou ainda mais, fechando os últimos centímetros entre eles. Quando ele falou, sua boca roçou contra a dela.

— As coisas vão ficar violentas daqui para frente. Se quiser parar, essa é a sua chance de dar o fora. Se ficar e for demais, me avise. Vou pensar se te deixo ir embora.

Com a boca cheia d'água, Rosalie suspirou. Ele a segurava com tanta força que ela não conseguia beijá-lo. Seus olhos encontraram os dele. Aquele fogo ainda estava brilhando lá, mas estava escondido atrás de uma nuvem de controle.

— Eu quero você — ela murmurou.

O tapa estalou em sua bochecha antes que ele tivesse se afastado completamente. Rosalie sentiu a pele esquentar e arder enquanto alguns fios de cabelo caiam sobre seus olhos. Nikolai esperou pela reação dela, mas tudo o que recebeu foi uma expressão decidida. Ele tocou a pele quente, acariciando onde tinha acabado de bater.

Ela tremeu sob seus dedos. O russo enfiou a mão pelo cabelo bagunçado dela, segurando um punhado deles. A mão livre segurou o cós da calça, a abaixando apenas alguns centímetros.

— Abra a boca.

Rosalie obedeceu imediatamente, o recompensando com a visão da língua quente e molhada dela. Aquilo foi o suficiente para que ele derrubasse qualquer barreira mental que ainda pudesse ter contra ela. Ela assistiu, hipnotizada, enquanto ele se livrava da calça. Um sorriso satisfeito surgiu em seu rosto.

Ah, sim. O pau dele descansava contra sua língua logo em seguida. Quente, grosso e pesado. Tudo nele era grande, até mesmo isso. Ela fechou os lábios ao redor da cabeça, sem tirar os olhos dele. Nikolai soltou uma respiração pesada, empurrando os quadris contra a boca dela. Rosalie afastou a cabeça, se esforçando para arrumar um pouco mais de espaço.

A visão dele, brilhando com sua saliva, só fez com que ela babasse ainda mais. O russo agarrou sua cabeça com as duas mãos, a mantendo parada enquanto fodia sua boca quente. Ela o encarava com aqueles olhos gigantes enquanto engolia seu pau até o final, um fio de saliva escorrendo pelo canto da boca. Aquela era uma das coisas mais bonitas que ele já tinha visto.

O doce sabor do pecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora