Capítulo 41

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[...]

— Ele é tão pequeno. — Chaeyoung disse extasiada. Seus olhos focavam na criança deitada sobre sua cama de casal. Era o primeiro dia que seu filho estava na casa delas. — E tão lindo.

— Sim, estou apaixonada, Chaeyoung. — Mina disse e Chaeyoung sorriu para seu filho, que chorava ao sentir Chaeyoung remover sua fralda.

Ele tinha os cabelos castanhos, porém ainda não sabiam a cor dos olhos, ele nunca abria os mesmos. Sua pele era branquinha igual a de Chaeyoung, porém o nariz era exatamente igual o de Mina, embora ele fosse muito pequeno ainda para saber.

— Abre os olhinhos para as mamães, minha vida. Não precisa esconder-se de nós. — Mina pediu e Chaeyoung suspirou embasbacada. Não sabia com quem se encantava mais: Com Mina falando com a voz carregada de ternura ou com seu filho.

— Você fez a mamãe não ser a única com um pênis no mundo, meu amor. Olha só essa coisinha. — Chaeyoung disse, passando o dedo na pontinha do pênis de seu filho antes de rir alto. — Ele está ficando bilauzudo, Minari.

— Chaeyoung, cuidad... — Mina não pôde terminar sua frase, afinal seu filho urinou, molhando Chaeyoung e a cama.

— Ah, pênis desgraçados. Me odeiam, não é possível! — Chaeyoung reclamou e Mina riu alto.

— Vá se limpar, minha vida. Eu troco ele. — Mina pediu e Chaeyoung assentiu, olhando para seu filho, que agora ria ao ter ouvido a reação de Chaeyoung.

— Se sua risadinha não fosse tão gostosa de ouvir eu brigaria com você. — Chaeyoung disse e então seu filho abriu os olhos, fazendo Mina e ela o fitarem apaixonadas. Seus olhos ainda eram acinzentados e Mina sorriu.

— Ele terá os seus olhos. — Mina disse sorrindo.

— Como sabe? Estão cinzas ainda. — Chaeyoung disse.

— Cinza claro. Serão iguais os da mamãe safada. — Mina disse, se sentando sobre a cama e enchendo de beijos a barriguinha de seu filho.

— Safado é o...

— Se você falar algum tipo de besteira perto do Taeyang eu juro que você vai ficar sem o que tem no meio de suas pernas. — Mina disse a olhando solenemente.

— Mas ele ainda não entende. — Chaeyoung disse se defendendo.

— Mas quero que tenhamos respeito desde já para acostumarmos. — Mina pediu e Chaeyoung assentiu.

Quinze minutos depois ela voltou, de banho tomado, encontrando seu filho já trocado e dormindo nos braços de Mina.

— No documentário eu coloquei que meu pimpolho era o primeiro da geração do meninão. — De fato tinham feito um documentário sobre Chaeyoung após descobrirem sobre sua condição e sobre ela ter sido a doadora do cromossomo faltante.

Jamais descobriram a causa de ela ter sobrevivido, mas não se importava em saber, havia ganhado milhões pela salvação não só da espécie, senão de muitas outras, afinal começaram a implantar o cromossomo Y em animais também.

— Não acredito que disse para o mundo que chama seu pênis de meninão, Chaeyoung. — Mina disse baixinho, depositando um suave beijo em seu filho antes de colocá-lo no berço e sair do quarto, encostando a porta.

— Pois bem, coloquei. — Chaeyoung disse, vendo Mina se sentar um pouco desconfortável. — Deu hemorróidas?

— Pontos, Chaeyoung. Levei pontos. — Mina disse e Chaeyoung assentiu.

— Obrigada por ter me dado uma família. — A menor sussurrou ao se abaixar ao lado de Mina. — Eu só falo bobagens e mesmo assim você me amou.

— Eu te amei porque você tem um coração bom, as bobagens que você diz vieram na bagagem. — Mina disse sorrindo, sentindo Chaeyoung deitar sua cabeça sobre o colo de Mina.

— Minari, o que tinha naquele macarrão? — Chaeyoung perguntou sentindo sua barriga roncar.

— Queijo e...

— Vai feder, vai feder. Tampa o nariz. — Chaeyoung saiu gritando, correndo para o banheiro.

— Voce está bem, amor? — Mina perguntou, se levantando e o silêncio predominou.

— Alarme falso. — Ela disse saindo do banheiro instantes depois. — Era só um peidinho.

— Você é nojenta. — Mina disse rindo e Chaeyoung se aproximou, abraçando ela fortemente.

— E você me ama.

— Eu amo mesmo, muito. — Mina disse e Chaeyoung sorriu.

— Eu também te amo. — Ela respondeu antes de selar os lábios de sua esposa. — São quarenta dias de resguardo?

— Sim. — Mina disse, colocando um adorável bico em seus lábios.

— O meninão vai sofrer muito, mas a gente pode providenciar algumas tortas de chocolate.

— Você não vai me trair com tortas, Chaeyoung. — Mina disse rindo e Chaeyoung a olhou. — Nem com almofadas.

— Eu estava brincando. — Chaeyoung disse sorrindo. — Mas uma chupada de vez em quando eu vou ganhar, não vou?

— Se você for boazinha, sim. — Mina disse e Chaeyoung sorriu.

— Tive um sonho estranho essa madrugada.

— Lá vem você... — Mina disse suspirando.

— O meninão usava uma camisa verde estampada e óculos de sol enquanto tirava férias no Havaí.

— Não acredito que imaginei isso. — Mina disse rindo e Chaeyoung sorriu satisfeita.

— Se alguém lesse uma história nossa terminaria ela um pouco mais desparafusado do que o normal. — Chaeyoung disse rindo e Mina assentiu, deitando sua cabeça sobre o peito de Chaeyoung.

— A culpa é desse pinto com vida própria. — Mina disse suspirando ao inalar o perfume de sua esposa.

— Não se preocupe, cada batida do coração dele é dedicada a você.

— E eu fico feliz por isso. Ganhei amor um dose dupla. — Mina murmurou e Chaeyoung sorriu.

— Em dose tripla. — Chaeyoung disse sorindo ao ouvir o choro estridente de seu filho.

Mina se afastou para ir até o quarto e Chaeyoung sorriu encantada. Após tantos anos fugindo, finalmente tinha uma família, um lar e muito amor.

Para ela e para o primeiro pênis da nova geração.

O Último Pênis | MiChaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora