Capítulo 26

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[...]

— Por Deus, Jeongyeon. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma boceta na casa dos vinte e poucos? — Sana perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam.

— Eu. Ew. — Nayeon disse fazendo uma careta.

— Fora você. Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre. — Sana rebateu e Chaeyoung começou andar mais atrás.

— Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. — Jeongyeon disse. — E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. — Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Jeongyeon. — E se ela morder?

— Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.

— Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

— Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem vinte e cinco, então tranquilize-se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. — Sana brincou.

— Hey, está tudo bem com isso, sabe? — Mina disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Chaeyoung.

— Sou uma bendita virgenzona. — Chaeyoung resmungou baixo e Mina a olhou.

— Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. — Mina sussurrou e Chaeyoung assentiu. — Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.

— Vai?

— Vai e você sabe. — Mina disse rindo e, como um espelho, a imagem de Mina fez Chaeyoung rir também. — Eu não gostaria de ter concorrente.

— O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Mina.

— Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. — Mina disse e Chaeyoung a olhou.

— Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante. — Chaeyoung brincou baixinho e Mina riu alto.

— Estou ficando boba igual você. — Mina disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta.

Chaeyoung assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Mina esvoaçarem, e então ela puxou Mina para perto de seu corpo, erguendo Mina no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.

— Está mesmo. — Chaeyoung disse bobamente, soltando Mina. Os olhos da maior foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.

— E temos que ficar atentas por pedras no meio do mato. — Momo falava com veemência. — Chaeyoung se machucou em uma delas.

— E está bem? — Jeongyeon perguntou preocupada.

— Sim, já parei de, hm, mancar, obrigada. — Chaeyoung disse sem graça e Mina segurou o riso.

— Chaeyoung, conte para nós, o que Mina tem feito com tanto creme. — Sana disse enquanto caminhavam.

Estavam andando pelas redondezas na missão de "limpar" o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. Chaeyoung havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

— Essa é fácil, ela passa na menininha dela.

— Em quem? — Nayeon perguntou confusa e Chaeyoung resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Mina.

— Era brincadeira. É um projeto dela. — Chaeyoung disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Mina havia acertado.

— Você é estranha. — Nayeon disse, olhando-a seriamente e Chaeyoung assentiu, rindo baixinho assim que Nayeon olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achara o normal chato, então estava bem com isso.

O Último Pênis | MiChaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora