Capítulo 36

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— Você poderia ter me deixado tomar banho com você, não acha? — Chaeyoung perguntou e Mina terminou de enxugar o cabelo. Vestia apenas uma calcinha fio dental preta e um sutiã da mesma cor.

— Você poderia me dar privacidade? Ainda não me vesti. — Mina disse rindo e Chaeyoung negou, correndo para o vaso.

— Quem mandou deixar a porta sem trancar? — Chaeyoung disse antes de suspirar de alívio ao sentir que começava a urinar. — Desculpe, eu só não aguentava mais esperar.

— Intimidade é uma arma perigosa. — Mina disse, imitando o que Chaeyoung havia dito um tempo atrás e a menor riu.

— Você demorou muito tempo. O meninão estava quase chorando. — Chaeyoung disse, dando uma chacoalhada em seu pênis antes de enfiá-lo em baixo da água do lavatório. Mina fechou a tampa e deu descarga.

— Eu estava me depilando. — A maior disse sugestivamente, terminando de pentear o cabelo. — Sabia que minha menstruação acabou ontem? — Chaeyoung a olhou e enxugou seu pênis, o guardando na cueca.

— Não precisa vestir isso. — Chaeyoung disse, segurando a camisa que Mina vestiria e a colocando de volta onde estava. — Podemos ir ali namorar um pouquinho. O que acha? — Perguntou enlaçando seus braços ao redor de Mina.

— Eu acho essa uma ideia sensacional. — Mina sussurrou sorrindo, empurrando Chaeyoung para andar de costas até que caiu sentada no sofá. — Faz tempo que estava pensando nisso, inclusive me depilei justamente para isso. — Mina disse se sentando sobre Chaeyoung com uma perna para cada lado antes de atacar seus lábios em um beijo intenso.

— A porta está trancada, não é? Acho que já viram muito meu pinto e ele está começando a ficar duro com você assim em cima dele e ele ficaria muito... — Os beijos de Mina pelo pescoço de Chaeyoung a fizeram fechar os olhos e suspirar. — Muito envergonhado.

— Está trancada. — Mina disse, sentindo as mãos de Chaeyoung acariciarem sua cintura antes de escorregarem para sua bunda e apertarem com vontade, fazendo-a morder o lábio inferior de Chaeyoung.

A maior deu uma rebolada em cima do pênis de Chaeyoung e, pelo tecido de sua calcinha e da cueca de Chaeyoung serem finos, a menor gemeu.

— Quero fazer uma coisa em você que nunca fiz... — Chaeyoung sussurrou. — Me deixa te chupar, Mina? — Ela perguntou, arrastando os dentes pelo pescoço da maior antes de apertar seu corpo mais contra seu pênis. — Quero conhecer seu cheiro e seu gosto...

— Deixo... — Mina respondeu com a voz fraca, ainda rebolando lentamente sobre Chaeyoung e gemendo pela fricção.

Ela sentiu seu corpo ser deitado no sofá e em seu peito seu coração disparou. Havia tempos que não era chupada e precisava daquilo. Sentia seu sexo latejar entre suas pernas e gemeu ainda mais quando Chaeyoung passou o dedo sutilmente sobre seu clitóris e puxou sua calcinha fina para o lado, olhando para sua intimidade com luxúria e adoração.

— Benzinho? — A voz de Jeongyeon fez Chaeyoung lamuriar antes de cobrir o sexo de Mina e apertar seu pênis, sentindo-o doer, tamanho era seu tesão.

— Eu vou morrer sem afogar o meu ganso. — Chaeyoung reclamou indo vestir uma roupa. Mina correu para o banheiro e vestiu a roupa que havia deixado lá, abrindo a porta com fúria. Estava terrivelmente excitada e prestes a ser chupada.

— Quantas vezes terei que falar para não me chamar dessa merda, Jeongyeon? — Mina reclamou em tom ríspido e a garota se encolheu, assustada.

— Atrapalho? — Jeongyeon perguntou e Mina a olhou furiosamente.

— Na verdade, sim.

— Oh. — A garota disse e sorriu fraco. — Desculpe, eu só queria que você soubesse que achei a solução para nossos problemas sobre o DNA, mas outra hora eu volto. — Ela disse sem graça. — Desculpe de novo. — E deu as costas.

— Jeongyeon, espere! — Mina disse arrependida. — Desculpe, é que estava prestes a acontecer algo que eu quero muito, muito, muito, muito mesmo. — Ela disse suspirando. — Preciso parar de descontar em você.

— Não tem problema. — Jeongyeon disse sorrindo. — Chaeyoung, esteja vestida. Estou entrando. — Jeongyeon disse e correu para uma das cadeiras da bancada.

— Então, qual sua ideia? — Mina perguntou e Jeongyeon viu Chaeyoung se aproximar vestida e segurando uma almofada entre as pernas.

— Oh céus. Desculpe, benzinho. — Jeongyeon repetiu e Mina riu. Ela pararia de chamá-la assim?

— Tudo bem. — Mina disse, sentindo Chaeyoung apoiar sua cabeça em seu ombro.

— Estamos todo esse tempo tentando modificar o DNA de Chaeyoung e talvez esse seja o problema. — Jeongyeon disse. — Nos esquecemos de nossas antigas pesquisas quando descobrimos que Chaeyoung tinha o cromossomo Y.

— Aonde quer chegar?

— Não precisamos do esperma dela, precisamos do cromossomo Y. Já temos o molde montado, só precisamos separar o bendito cromossomo e retirá-lo, inserindo-o em qualquer DNA feminino. — Jeongyeon disse sorrindo entusiasmada. — Não é maravilhoso? Poderemos ser mamães uma das outras. Não precisamos de mais pênis. — Jeongyeon concluiu. — Com o tempo eles vão nascer, óbvio, mas temos a solução. Graças à Chaeyoung.

— Então não vou ser mãe de dez mil crianças? — Chaeyoung perguntou e Jeongyeon confirmou.

— No crossing over os DNA's das mulheres se mesclarão para fazerem a troca de DNA, terão apenas cromossomos Y a mais. É tipo uma doação de sangue, a pessoa não virará da sua família porque doou sangue a ela.

— Então eu topo. — Chaeyoung disse e Mina sorriu.

— Vou chamar Nayeon e preciso que assine como cientista principal para começarmos o processo. — Mina negou.

— Pode colocar o nome de todas que participaram nisso, mas o mérito é seu. Você é o gênio e você que merece o reconhecimento.

— Os milhões de dólares a gente divide. — Jeongyeon disse sorrindo e abraçou Mina. — Obrigada, vou chamar a Nayeon para me acompanhar.

— Obrigada você. É bom saber que o mundo não vai atacar sua namorada caso descubra que ela tem um pênis. — Mina disse rindo e Jeongyeon sorriu.

— Graças a Deus Jihyo não tem um pênis. Seria estranho lidar com todo o assédio. — Mina franziu o cenho.

— Está com ela?

— Ainda não namoramos, mas nossa genética é compatível. — Ela disse animada. — Qualquer dia trago a amoreco para você conhecer.

— Amoreco? — Mina perguntou rindo. — Não seria "benzinho"?

— Não. Benzinho me lembra você. — Jeongyeon disse rindo. — Aliás, você é a benzinho. Nos vemos, tchau Chaeyoung, tchau bem, tchau meninão. — Ela disse saindo às pressas dali.

— Ela acabou de dar tchau para seu pênis?

— Eu disse que ele se enturma rápido. — Chaeyoung disse fechando a porta. — Podemos voltar de onde paramos? — Mina perguntou.

— Achei que não fosse perguntar nunca... — Chaeyoung disse, atacando os lábios de Mina em um beijo intenso e cheio de paixão.

O Último Pênis | MiChaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora