Notas do autor:

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O livro teve início por meados de 2014 e foi escrito em apenas três meses. A ideia inicial era criar um conto com cinco páginas do qual seria usada uma linguagem simples e objetiva, focando unicamente o drama da narração. Neste, toda a trama se desenrolaria através de um amor platônico dentre uma protagonista feminina (pequena e impotente perante o mundo a sua volta) e, um mendigo. Seria exposto todo o sofrimento e as dores de sua vida de uma maneira que não revelasse sua verdadeira identidade. A proposta era cativar o público e leva-lo a criar empatia quanto a pequena e sofrida criatura (que até então acreditava-se ser humana), para, só então, quebrar essa linha de visão junto a um clímax e, a conclusão da história, dando assim, sentido a todas as coisas lidas e, fazendo-se ser compreensível as razões de seu amor ser platônico. Em contrapartida, almejava incomodar o leitor com uma questão subjetiva, descrita dentre a entrelinhas: "Por que nós nos apiedamos dela enquanto acreditamos ser um humano, mas achamos muito mais aceitável a mesma trajetória de vida quando descobrimos que ela não o é?!"

É praticamente desnecessário dizer que não deu certo e, que depois desse período de escrita intensa e trabalho árduo, a história acabou tomando proporções bem maiores e embutindo outras questões acerca dele. O estilo de escrita fixado inicialmente permaneceu intacto, mas a primeira versão "final" resultou em 185 páginas do tamanho A5.

Depois de 2014 o livro ficou algum tempo "aberto" para leitura em uma versão Alfa no site Bookess, o que gerou uma média de quase dois mil leitores e, muitas críticas positivas. Este foi o estopim para que eu compreendesse que o projeto poderia ser levado adiante e que poderia ser bem recebido pelo público.

Adiante, em 2017, finalmente me apareceu a oportunidade de publicar um livro e, o primeiro que me veio à mente foi este. Sua linguagem simples e objetiva, mas carregada de significados, seria um prato cheio para o público infanto-juvenil e adulto. Como tal, tomei de volta as rédeas do trabalho e, depois de repassa-lo incansavelmente, a versão final acabou se estendendo, tomando maiores proporções e destrinchando melhor os sentimentos da nossa protagonista.

Quanto a primeira versão (ou, versão alfa)... Por volta do que hoje é entendido como "Capitulo XI" havia um poema recitado por Janet para a morte. Para melhor entendimento, achei melhor separa-lo do texto. Contudo, como uma forma de homenagear todas as pessoas que me deram um respaldo positivo e, como forma de saciar a curiosidade dos novos leitores desta versão final do livro, decidi que o colocaria nas ultimas páginas, como um "extra". Mas, antes... Gostaria de usar este espaço para agradecer a todos os envolvidos que me deram força para acabar este projeto, que me ajudaram na caminhada e, a todos que compraram o meu livro. Espero que continuem seguindo os meus trabalhos e, que continuem me dando o apoio que vocês sempre me deram!

Para os novos leitores, curiosos ou interessados.... Me adicionem no facebook, curtam minha fã Page, entrem em contato comigo. A opinião de vocês sempre será bem-vinda e, eu prometo tirar um tempo (sempre que possível) para responder todo mundo.

Abaixo, segue o poema retirado do capitulo XI:  

Amor, meu doce amor. Um conto para a morte!Onde histórias criam vida. Descubra agora