Cheguei à boate Red World e encontrei Izabele largada numa poltrona, com uma expressão abatida no rosto. Ela olhou para mim com um olhar de desprezo e começou a atacar-me com palavras maldosas.
— Finalmente você chegou, seu inútil. Por que você demorou tanto?
Eu ignorei as suas palavras e a ajudei a se levantar. Ela continuou a mostrar sua personalidade egocêntrica e má, como sempre faz.
— Não começa, Izabele. Eu estou aqui para te levar para casa, então vamos.
Ela me olhou com um sorriso sarcástico.
— Você realmente acha que eu quero ir para casa com você? Você é um perdedor, Ferreira.
— Deus... tenha santa paciência. Você está bêbada.
Eu estava dirigindo, tentando controlar minha raiva enquanto Izabele continuava falando coisas horríveis sobre mim. Eu tentava ignorar, mas chegou um momento em que eu não aguentei mais.
— Por que você estava naquela boate? —perguntei, tentando manter a calma.
Ela deu de ombros. — Só estava me divertindo, não é da sua conta.
— Não é da minha conta? Você é minha namorada, eu me importo com você! E além do mais, você sabia que eu estava no hospital e mesmo assim foi se divertir em uma boate?
— Eu sou uma adulta, Ferreira. Eu posso fazer o que quiser.
— izabele, você sequer me ligou para saber como eu estava.
— Ah, eu soube que você estava no hospital, mas não achei que fosse algo sério. O que eu poderia fazer? Eu não sou médica.
— Isso não é sobre você ser médica ou não. É sobre você não ter se preocupado comigo.
— Ah, meu Deus, você é tão dramático, Aldemir. Eu só estava me divertindo um pouco, não é minha culpa que você é tão chato. E você não precisava vir me buscar, eu sei me virar muito bem sozinha, obrigada.
Ferreira fica ainda mais irritado com a falta de consideração dela e responde com firmeza:
— Você não tem o direito de agir assim comigo, Izabele. Eu estou cansado de ser tratado como um objeto descartável por você. Eu mereço mais respeito e consideração do que isso.
— Respeito e consideração? Você é só mais um cara bobo que caiu na minha lábia. Nunca me importei com você de verdade, Aldemir. Eu só queria alguém para me divertir e me dar dinheiro quando eu precisasse, eu hein.
— Eu não acredito que eu fui tão cego. Você nunca me amou de verdade, não é?
— Amor? Você é tão ingênuo, Aldemir. Isso não existe. Eu nunca amei ninguém na minha vida. Agora me leva pra casa logo, eu quero dormir.
Ferreira olha fixamente para Izabele e diz com firmeza:
— Amanhã quero você fora da minha casa, E o Nick fica comigo.
— Ferreira? —ela passa a mão na coxa dele.
— já resolvi.
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Eu quero arruinar nossa amizade
RomanceFerreirinha é um jogador de futebol talentoso e muito popular no Gremio, time que joga. No entanto, após um jogo importante, ele é suspeito de ter usado drogas e é hospitalizado. Em meio a tudo isso, ele encontra apoio em Bitello, seu colega de time...