Eu quero arruinar nossa amizade

XXIII

Conteúdo maduro! ⚠️
(Quem não quiser ler, pula pra página 5)

POA ‐ 7:45

Pov - Ferreira

A luz do sol começava a iluminar o quarto, e eu me esticava na cama, sentindo o calor dos lençóis. Bitello estava ao meu lado, dormindo tranquilamente. Um sorriso brotou no meu rosto enquanto eu o observava.

Decidi acordá-lo com carinho e dei beijinhos em seu rosto. Seus olhos se abriram lentamente, e o brilho que tanto adorava apareceu neles.

— Bom dia, amor. — Sussurrei, acariciando sua bochecha.

Ele sorriu e nossos lábios se encontraram num beijo doce. Seus braços me envolveram com carinho.

— Você está pronto para hoje? — Ele perguntou, com um olhar travesso.

Ri e respondi com malícia. — Estou pronto para muitas coisas, e uma delas é o que vai rolar agora. — Brinquei, vendo o sorriso safado dele crescer.

Ele mudou de posição comigo, ficando por cima, e me beijou, descendo pelo meu pescoço. Cada beijo mandava arrepios pelo meu corpo, me deixando quase sem fôlego. Sua mão desceu pelo meu peito, explorando cada pedacinho. Eu estava à beira da loucura, quando...

*Bate-bate.*

A porta se abriu, e Carballo entrou, olhando com surpresa.

— Ei, vocês ainda não levantaram???...Ah, meu Deus, desculpa! — Ele gaguejou, corando.

Bitello se afastou de mim rapidamente, e eu cobri meu rosto, mortificado.

— Estamos atrasados! — Carballo gritou.

Olhei para Bitello, e nós dois começamos a rir sem conseguir parar. A situação era tão constrangedora que a única coisa que pudemos fazer foi gargalhar.

Carballo parou na porta, olhando para nós com uma expressão entre o chocado e o envergonhado.

— Ei, desgraçados, eu sei que vocês são foguentos, mas nós só temos 1 hora para nos arrumar e sair daqui. Não é hora de... vocês sabem...— Ele disse, coçando a cabeça nervosamente.

— Ok, ok, a gente vai se arrumar rapidinho. — Eu consegui dizer entre risadas.

Carballo saiu do quarto, provavelmente ainda tentando se recuperar do susto, e eu olhei para Bitello.

— Bem, acho que é melhor a gente realmente se arrumar agora. — Comentei, ainda rindo.

Ele concordou, um sorriso travesso nos lábios.

— Mas não se preocupe, vamos retomar isso mais tarde. — Ele piscou para mim, e nós dois rimos novamente.

Bitello e eu finalmente conseguimos nos controlar o suficiente para nos levantar da cama. Ainda rindo, fomos em direção ao banheiro, decidindo tomar banho juntos para economizar tempo.

Eu fechei a porta com um gesto decidido, pressionando o corpo do Bitello contra a parede. Enquanto minhas mãos deslizavam por sua pele, tirei sua blusa lentamente, sentindo a tensão palpável entre nós. Meus lábios encontraram seu pescoço, mordiscando-o suavemente, e pude ouvir a respiração acelerada do Bitello.

"Vamos mesmo nos atrasar, Ferreira..." A voz dele era quase um gemido, cheia de urgência.

— Não importa. — Eu disse em um sussurro rouco, enquanto tirava minha própria camisa e a deixava cair no chão.

Com um gesto firme, eu o levei para o box, onde a água já caía na ducha. Nossos lábios se encontraram em um beijo ardente, cheio de desejo acumulado. Enquanto nos beijávamos, minhas mãos apertaram sua bunda de maneira possessiva, arrancando gemidos de prazer dele.