XIX

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Bitello pegou seu celular e sugeriu tirar uma foto dos dois juntos, para que ele pudesse guardar aquele momento especial para sempre. No entanto, Ferreira pareceu um pouco inquieto com a ideia.

— E se alguém ver? E se descobrirem que nós estamos juntos? — ele perguntou, preocupado.

Bitello percebeu a insegurança de Ferreira e colocou uma mão em seu rosto, olhando diretamente em seus olhos.

— Não precisa ter medo, amor. Só vamos guardar essa foto para nós mesmos. — Bitello disse, acariciando o rosto de Ferreira de forma carinhosa.

Ferreira acabou aceitando a ideia da foto. Os dois se posicionaram juntos, sorrindo para a câmera. Bitello envolveu seus braços em torno do pescoço de Ferreira, enquanto ele segurava a cintura do loiro.

A foto capturou a essência do amor que os dois compartilhavam: a intimidade, a paixão e a felicidade que sentiam juntos. Era uma imagem fofa e doce, que representava a conexão única que eles tinham um com o outro.

Ferreira riu e disse:

— Sabe o que eu queria mesmo? Revelar essa foto e colocar num outdoor gigante pra todo mundo ver o amor da minha vida!

Bitello gargalhou:

— Caramba, Ferreira, você tá quase me convencendo de que isso é verdade.

Ferreira olhou sério nos olhos de Bitello e perguntou:

— Você acha que isso é brincadeira pra mim? Você não sabe o que você significa pra mim? Minha carreira pode estar quase destruída, mas isso não importa porque eu tenho você.

Bitello ficou sem reação, surpreso com a declaração. Ferreira continuou:

— E acho que esse é um ótimo momento pra eu te falar que te amo, Bitello. Eu te amo mais do que tudo nesse mundo.

As lágrimas escorreram pelos olhos de Bitello, que abraçou Ferreira com força, sentindo-se imensamente feliz e grato por ter aquele homem incrível em sua vida.

Ferreira riu e se desvencilhou do abraço de Bitello:

— ainda estou com fome, vida.

— insensível... — Bitello deu um tapa leve em Ferreira, rindo.

— desculpa, desculpa... você é que me deixou cansado.

— eu? — Bitello riu, um pouco envergonhado. — tudo bem, vamos tomar outro banho, mas agora juntinhos.

Ferreira sorriu, sugerindo:

— e depois rola comida?

— com certeza, monstrinho.

Os dois caminharam juntos até o banheiro, com as mãos entrelaçadas. Lá, eles ligaram o chuveiro e deixaram a água quente cair sobre seus corpos.

Bitello pegou o sabonete e começou a ensaboar o corpo de Ferreira, deslizando as mãos por sua pele musculosa. Ferreira suspirou, sentindo um arrepio percorrer seu corpo.

— você é tão gostoso... —disse Bitello, sorrindo.

Ferreira se inclinou para beijá-lo, sentindo as mãos de Bitello explorando seu corpo. Eles se beijaram enquanto a água caía sobre eles, envolvendo-os em uma sensação de bem-estar e conforto.

Enquanto se ensaboavam, eles brincavam com água, jogando um pouco no rosto um do outro e rindo. Ferreira pegou o shampoo e começou a esfregar o cabelo de Bitello, que reclamou, pedindo para que ele fizesse mais devagar.

— Desculpa, amor. — Ferreira beijou a testa do mais novo. — Vou ser mais cuidadoso.

Eles se beijaram novamente, as mãos explorando o corpo um do outro sem malícia, apenas com carinho e ternura. A água morna continuava a cair, envolvendo os dois em um mundo próprio, onde o amor era a única coisa que importava.

Eu quero arruinar nossa amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora