XIII

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💔

Ferreira parou o alongamento e olhou para Bitello, percebendo a expressão preocupada em seu rosto.

— O que foi, Bitello? Algum problema? — perguntou ele.

Bitello contou a Ferreira sobre o presente que havia recebido e sua suspeita de que Izabele poderia estar envolvida.

— Eu não quero que você se preocupe com isso, mas eu precisava te contar. Izabele pode estar tentando nos assustar. — explicou Bitello.

Ferreira ficou perplexo e preocupado com a possibilidade de Izabele estar envolvida em algo tão grave.

— Izabele? O que ela teria a ver com isso?

— Ela nos ameaçou antes de sair da casa da sua mãe.

Ferreira respirou fundo, tentando controlar sua raiva e frustração.

— Se isso for verdade, eu juro que vou acabar com ela. Ninguém mexe com você, Bitello.

— Ei Ei, você não vai fazer nada. Tá maluco?

— Desculpa, meu bem. Eu só estou preocupado contigo, imagina se essa louca faz algo com você? Eu nao iria me perdoar nunca.

Ferreira se aproximou mais um pouco de bitello e segurou em sua mão.
Carballo tossiu, chamando a atenção dos dois, que se afastaram e riram constrangidos.

— cabe mais um aí? —Carballo brincou.

— sai fora. —respondeu Ferreira enquanto bitello riu.

Bitello e Ferreira se afastaram um pouco, se despediram e seguiram com o treino.

———

O treino acabou e Ferreira veio em direção a Bitello, com um sorriso enorme no rosto.

— E aí, amor? O que você quer fazer hoje? — perguntou Ferreira, animado.

Bitello olhou para Ferreira com uma expressão séria e respondeu:

— Eu não sei, Ferreira. Eu estou pensando muito no que está acontecendo e preciso de um tempo para organizar meus pensamentos.

Ferreira ficou um pouco triste com a resposta de Bitello, mas tentou contornar a situação:

— Tudo bem, Bitello. Vamos dar uma volta, quem sabe não ajuda a clarear as ideias?

Mas Bitello simplesmente ignorou o comentário de Ferreira, levantou-se, pegou suas coisas e foi embora, deixando Ferreira sozinho e confuso no vestiário.

Depois de ser rejeitado de forma rude por Bitello, Ferreira sentiu um aperto no peito enquanto o via se afastar. Ele voltou para o vestiário para pegar suas coisas, mas seus pensamentos estavam em outro lugar.

Ao chegar em casa, Ferreira se jogou no sofá e ficou olhando para o teto, sem ânimo para fazer qualquer coisa.

Ferreira tentou se ocupar fazendo algumas tarefas domésticas, mas a tristeza e a ansiedade não o deixavam em paz. Ele não conseguia se concentrar em nada e se pegava constantemente checando o celular, esperando por qualquer sinal de Bitello.

O tempo passou arrastado para Ferreira, com uma sensação constante de vazio. Ele não sabia como consertar as coisas com Bitello. Ele se sentia perdido e sozinho, sem saber o que fazer.

Ferreira finalmente saiu da casa. ainda sentindo um peso no peito. Ao abrir a porta, foi surpreendido pela visão de Nick, seu cachorro, segurando a coleira na boca e com um olhar triste.

— Ah, Nick, eu não estou muito no clima para sair hoje, desculpa. — Disse Ferreira, agachando-se para acariciar o cão.

Mas Nick insistiu, balançando o rabo e latindo baixinho, como se quisesse dizer algo. Ferreira não podia resistir ao olhar suplicante do animal, então pegou a coleira e decidiu dar uma volta com Nick.

Eu quero arruinar nossa amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora