XI

627 31 55
                                    

Bitello e Ferreira voltaram para a sala, ainda de mãos dadas. Ferreira pediu licença e caminhou em direção ao telefone, dizendo que precisava resolver uma coisa rápida. Bitello suspeitou, mas consentiu, sentando-se no sofá e olhando ao redor da sala.

"Oi, cara. Tudo bem? Olha só, eu queria encomendar uma cesta de piquenique. Será que você pode me ajudar?"

"Claro, Ferreira. O que você tem em mente?"

"Quero algo bem completo, com frutas, queijos, pães, vinhos... Tudo para um piquenique perfeito!"

"Entendi. Para hoje mesmo?

"Sim, quero fazer uma surpresa pra alguém especial..."

"Ah sim, que romântico! Irei montar, você vem buscar ou quer que eu leve até sua casa?"

"Pode deixar que passo ai para buscar! Obrigado!"

Ferreira desligou a ligação e voltou para a sala, encontrando Bitello sentado no sofá, lendo um livro. Ele se aproximou e sentou ao lado dele, dando um beijo na bochecha.

— O que foi? — perguntou Bitello, olhando para ele.

— Nada demais, só resolvendo algumas coisas. Mas eu já terminei. O que você acha de irmos dar uma volta no parque?

— Eu adoraria! Vamos levar o Nick?

— pode ser, ele vai gostar. —Ferreira riu enquanto o cachorro olhava tudo de longe.

Os dois se levantaram e foram se arrumar para o piquenique surpresa. Ferreira não conseguia conter a felicidade de poder fazer algo especial para Bitello e mal podia esperar para vê-lo sorrir novamente.

Bitello e Ferreira se dirigiram para o carro, ainda de mãos dadas. Ferreira assumiu o volante e começou a dirigir em uma direção diferente da que Bitello estava acostumado a seguir até o parque.

— Ei, você está indo para o lugar errado. O parque fica na direção oposta. - Disse Bitello, olhando confuso para Ferreira.

— Eu sei, mas preciso resolver uma coisinha antes. - Respondeu Ferreira, sorrindo misteriosamente.

Bitello não sabia o que estava acontecendo, mas decidiu confiar em Ferreira e deixá-lo seguir em frente.

Ferreira dirigiu por alguns minutos até chegar em uma casa desconhecida para Bitello. Ele pegou o telefone novamente para fazer uma ligação, falando que já estava ali. Bitello ficou confuso, mas concordou em esperar no carro enquanto Ferreira resolvia algo rápido.

Ferreira saiu do carro e entrou na casa, deixando Bitello curioso e ansioso para saber o que estava acontecendo. Ele olhava ao redor, tentando identificar onde estavam. Depois de alguns minutos, Ferreira voltou para o carro com algo grande nas mãos, mas não identificável para Bitello. Ferreira abriu o porta malas e colocou a cesta lá.

— Desculpa por te deixar curioso, mas eu precisava resolver isso —disse Ferreira, dando um beijo rápido em Bitello antes de voltar a dirigir.

Bitello olhou para ele, ainda confuso, mas decidido a esperar até que Ferreira se sentisse pronto para mostrar que diabos estava escondendo.

Eu quero arruinar nossa amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora