XVII

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Bitello beijou a mão de Ferreira e se levantou da cama com determinação. Ele estava disposto a contar tudo para Renato e colocar um fim naquela situação. Caminhou até a porta do quarto e, antes de sair, olhou para trás e viu Ferreira dormindo tranquilamente. Ele sorriu com ternura e saiu do quarto.

Bitello procurou Renato pelo hospital até encontrá-lo na recepção, com um semblante sério e concentrado. Ao vê-lo, Bitello respirou fundo e pediu para falar em particular. Renato assentiu e os dois saíram do hospital.

Ao chegarem no escritório de Renato,Bitello respirou fundo e chamou a atenção de Renato. Ele contou tudo o que Ferreira havia lhe dito, explicando cada detalhe que conseguia se lembrar. Renato escutou atentamente, e quando Bitello terminou, ele ficou em silêncio por um momento, processando as informações.

Finalmente, Renato se levantou de sua cadeira e olhou diretamente nos olhos de Bitello.

- Obrigado por me contar isso, Bitello. Eu sabia que algo estava acontecendo, mas não tinha ideia de que era tão grande assim. Agora, eu preciso agir rápido. Fique tranquilo, vou tomar as medidas necessárias e garantir que tudo seja resolvido.

Bitello sentiu um alívio imediato e agradecido a Renato. Ele sabia que Renato era o único que poderia resolver essa situação. Com um sorriso de gratidão, Bitello se despediu de Renato e foi para casa, sentindo-se mais tranquilo do que nunca.

Bitello chegou em casa e sentiu-se exausto após a longa conversa com Renato. Ele sabia que precisava descansar para se preparar para o que viria a seguir, mas sua mente ainda estava focada em Ferreira.

Enquanto tomava um banho quente, Bitello pensou em tudo o que Ferreira havia dito. Ele sabia que precisava manter a cabeça fria e pensar em soluções para ajudar Ferreira a se recuperar.

Enquanto se enxugava, Bitello fez uma breve oração pela saúde de Ferreira e por sua recuperação. Ele sabia que precisava ser forte para ajudar Ferreira a superar essa fase difícil.

Com a mente mais calma e o corpo descansado, Bitello se deitou na cama e adormeceu, sabendo que tinha muito trabalho pela frente.

No dia seguinte ~

Ferreira acordou com a sensação de que havia dormido por muito tempo. Ele abriu os olhos lentamente e piscou algumas vezes até que sua visão se ajustasse à luz do quarto do hospital. Quando finalmente conseguiu enxergar com clareza, percebeu que estava rodeado por seus pais.

Ele sorriu para eles e tentou falar, mas sua voz saiu rouca e fraca. Sua mãe imediatamente se aproximou e segurou sua mão, perguntando como ele estava se sentindo. Ferreira tentou falar de novo e dessa vez sua voz saiu um pouco melhor.


- oi mãe...

- que bom que acordou, eu estava tão preocupada... - a mãe de Ferreira se emocionou.

- Eu posso explicar... -Ferreira tentou ajustar sua posição na cama.

- cala boca, menino. João Paulo já nos explicou tudo. -o pai de Ferreira tomou a frente.

- o que?? Explicou? -Ferreira assustou-se.

- relaxa, Ferreira... -bitello falou.

- o que? Eu não te vi. -Ferreira arregalou os olhos.

- relaxe filho, só queríamos ver como você está. Eu estava morrendo de saudade. -a mãe de Ferreira o beijou na testa. - Eu queria tanto ficar mais tempo com você, mas agora tenho exames pra fazer.

- tudo bem, mãe. Fico feliz só em te ver. -Ferreira sorriu.

- se cuida muleke. -o pai de Ferreira deu leves batidinhas na perna de Ferreira.

Eu quero arruinar nossa amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora