IX

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Ferreira e Bitello chegaram, os dois saíram do carro e caminharam em direção à casa da mãe de Ferreira, ainda calados.

Ao chegarem lá, foram recebidos pelo pai de Ferreira, que veio até a porta para cumprimentá-los.

— Olá, rapazes! —o pai de Ferreira levantou o braço acenando gentilmente.

— Oi, pai! -Ferreira se aproximou e o abraçou.
— Esse é o Bitello, meu amigo. -Ferreira deu continuidade.

— Ah, o Bitello! Já o conheço essa joia, é um prazer conhecê-lo pessoalmente! -ele estendeu a mão para Bitello.

— O prazer é todo meu, senhor! -bitello apertou a mão de seu futuro sogro. >-<

— BOM... as coisas não estão nada bem pra você, meu filho... -o senhor disse olhando para Ferreira.

— Como assim, pai? O que houve?

Antes que seu pai pudesse responder, um choro feminino ecoou de dentro da casa, chamando a atenção de Ferreira e Bitello.

— isso é a mamãe?

Os dois entraram na casa, curiosos e preocupados.
Eles seguiram o som e encontraram Izabele abraçando a mãe de Ferreira, forçando um choro.

Ferreira olhou para ela com desdém e perguntou:

— que diabos você está fazendo aqui?

Izabele se virou para ele, ainda fingindo chorar, e disse: — Viu, sogra! Viu como ele me trata mal? Nem se importa comigo!

A mãe de Ferreira olhou para o filho com desconfiança, como se estivesse pensando no que Izabele acabara de dizer.

Ferreira balançou a cabeça, incrédulo, e disse:

— Isso é mentira, mãe. Não dê ouvidos a ela.

A mãe de Ferreira suspirou e olhou para os dois jovens.

— Por favor, acalmem-se -ela disse. — Filho, por que você não vai conversar com Izabele em particular e tenta resolver isso?

Ferreira respirou fundo antes de falar, com a voz firme:

— Izabele, não há mais nada para falar entre nós. Você fez sua escolha e eu fiz a minha. Por favor, vá embora.

Mas Izabele continuou a forçar o choro e disse:

— Ele não me ama mais, sogra. Está vendo como ele me trata mal?

Ferreira se exasperou e retrucou:

— Você só sabe falar isso? Quem disse que não me ama mais foi você, Izabele. E agora você vem aqui, forçando esse choro, tentando me fazer de vilão pra minha família?

— Eu estava bêbada, Ferreira. Não sabia o que estava dizendo

— Vamos nos acalmar, por favor. Vocês se amam, isso é inegável. Vamos tentar resolver as coisas. -disse o pai de Ferreira tentando amenizar a situação.

Ferreira, então, tomou coragem para falar a verdade:

— Na verdade, pai, e mãe, não amo mais Izabele. Eu quero alguém que me respeite e se importe comigo. E eu encontrei isso em outra pessoa. -ele olhou para Bitello, deixando o clima pesado.

A mãe de Ferreira suspirou, olhando para Izabele com desconfiança, enquanto Bitello apoiava Ferreira ao seu lado.

— Não fala isso meu amor, para com isso. -izabele disse em meio ao soluços.

— Você tá sendo insensível, Filho. -disse a mãe de Ferreira.

— Não estou não, mãe. —disse ele. — essa mulher disse coisas horríveis para mim. Disse que só estava comigo porque eu bancava ela e que nunca me amou de verdade. Ela não esteve lá para mim quando eu precisei. Enquanto eu estava no hospital, ela estava numa boate. Bitello foi quem cuidou de mim.

Eu quero arruinar nossa amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora