Nossos Sentimentos-Fanfic Boruto

Cap 23: O plano

Pov: Sarada

01 de setembro, quinta.

As férias de verão já acabaram e todos se divertiram muito.

O segundo semestre começa hoje, ou seja, o ano já está acabando.

Acordei e segui minha rotina, logo indo tomar meu café da manhã.

—Bom dia, mãe. –Cumprimento, ao ver a mulher entrar na cozinha, onde eu já estava.

—Ai, desculpa, acordei uns minutos mais tarde hoje... Você poderia ter me esperado. –A mais velha murmura, sonolenta. Ela ficou até tarde ontem, no hospital, deveria descansar mais.

—Não se preocupa, mãe, eu sei me virar muito bem. –Tranquilizo, sorrindo, colocando os pratos na mesa e servindo as panquecas que eu havia acabado de fazer.

—Você é incrível! –Ela elogia, me puxando para um abraço apertado e deixando um beijo em minha testa.

—Tão incrível como você. –Retruco, me sentando ao seu lado.

—Não, você já é melhor. –Ela diz, com um grande sorriso no rosto. —Bom, hoje você vai lá para a casa do Itachi, vou ficar de plantão, tudo bem?

—Claro.–Respondo, com um sorriso levemente forçado. —É... Mãe, você sabe quando o pai volta de viagem?

—Ah, Sarada, ele deve voltar ainda esse mês. –Ela responde, com um olhar um pouco triste. —Mas esqueça isso e coma, senão, vai se atrasar.

—Eu nunca me atraso. –Retruco, convencida, começando a comer.

—Quebra de tempo—

Eu já estava na escola, na sala, sentada na minha mesa, junto de Chocho.

—Ai, amiga, mas assim não dá! Todo mundo do grupo já tem, pelo menos, um pretendente, eu nem isso tenho! Eu preciso me esbarrar com algum gatinho do primeiro ano do ensino médio, no corredor, aí a gente se abaixa e pega os livros que eu acabei derrubando, nossos olhares se cruzam e ele pergunta meu nome aí-... –Chocho começa a sonhar, mas eu a interrompo.

—Você tá vendo muito filme, a vida não é assim não, boba. –Repreendo, dando risada. —Um dia você conhece alguém, tenho certeza. Sua personalidade é bem... Extrovertida, então só relaxa.

—É fácil falar isso sendo que seu futuro namorado passa a manhã toda do seu lado, mora perto de você e é seu amigo. –Ela resmunga.

—Pois é, meu amigo, não passa disso. –Digo, desanimada. —Ele ainda gosta da Sumire.

—Como você sabe? Ele não parece gostar mais dela. Olha lá, ele tá conversando numa boa com ela, como se estivesse falando com um de nós, do nosso grupo. –A ruiva comenta, apontando com a cabeça para os dois, um pouco mais a frente, parados em frente às mesas.

—O Boruto conversa assim com qualquer um, ele é bem sociável e amigável, isso não significa nada. –Retruco, apoiando minha cabeça na palma da minha mão.

—Sabe o que seria interessante? –Ela pergunta, com um sorriso malicioso e um brilho nos olhos que indicava uma ideia que ela acabou de ter. Eu apenas nego com a cabeça, temendo o que vinha a seguir. —E se você usasse o clichê dos filmes de romance adolescente?

—O que? Bateu a cabeça, foi? Como que se usa um clichê na vida real por vontade própria? Quer que eu, propositalmente, esbarre com o Boruto no meio do corredor? –Questiono, de uma vez.