Cap 2

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LOPES

O ADVOGADO E A DANÇARINA 

CAPÍTULO 2

Depois que tio Miguel e painho passaram a velha lista de sermões que  Cícero e eu tanto conhecemos, eles voltaram para Serra Talhada, deixando tia Teresa e vó Rosa aqui em Camaragibe para ajudar Henrique e Luana a organizarem a reforma da granja que estava precisando de um anexo para servir como residência para Luana e Henrique morarem, pois eles estavam sem graça de ter que morar com a gente.

Nós estávamos sendo mimados pelas três mulheres e Henrique tirava o maior sarro da nossa cara.

Tia Teresa botou na cabeça que queria fazer aulas de pole dance, com isso tio Miguel ficou doido de ciúmes e obrigou Cícero a ir com ela para as aulas, eu ri demais da cara dele quando tio Miguel fez ele acompanhar a mãe nas aulas de dança, ele nunca desobedeceu o pai mas dessa vez ele apelou. Ele tentava convencer o pai a não deixar tia Teresa fazer as aulas mas ele disse que o ciúmes dele era grande, mas a vontade de ver a esposa dançando só pra ele era muito maior que o ciúme e Cícero iria acompanhar a mãe na academia sim, nem que pra isso ele também tivesse que se inscrever nas aulas de pole dance.

Como Cícero não teve opção, ele resolveu se inscrever nas aulas de forró e assim ele deu um jeitinho de obedecer o pai e tirar algum proveito das tardes na academia de dança.

A academia ficava na Av. Caxangá, perto do Golf Clube.

As aulas de dança começaram uma semana antes do início das aulas na Universidade. Eu estudava na UFPE e Cícero na UFRPE.

Estávamos presos em casa por causa da marcação cerrada de vó Rosa e tia Teresa, estávamos doidos para cair na farra, era raro conseguir sair para uma boa noitada com as duas no nosso pé.

No primeiro dia de aulas na Universidade, Cícero chegou em casa todo agoniado por causa de duas meninas que chamaram a atenção dele. Uma ruiva por ter sido oferecida e uma loira por ter se assustado com a aproximação dele. Ele foi bem sincero quando disse que ficou preocupado com a reação da loira. Ele passou semanas falando da menina e de como ele ficou intrigado com a reação dela até que ele a encontrou por acaso na academia de dança e a ajudou evitando que a garota caísse de cara no chão ao escorregar do poste de pole dance. Ele disse que a moça entrou em pânico achando que ele iria atacá-la

A garota era muito complicada. Cícero passou um dobrado para conseguir se aproximar da garota, eu até pensei que ele estava interessado nela, mas ele me garantiu que só queria ajudar a menina. O nome dela é Alice, depois do acidente na aula de pole dance, Cícero, tia Teresa e vó Rosa, fizeram amizade com a tia dela e descobriu que ela foi vítima de um estupro. Então ele resolveu ajudar a menina a superar os traumas. Cícero quando coloca algo no juízo ninguém consegue tirar. Também me compadeci da garota e passei a ajudar Cícero a tentar conquistar a confiança da moça. Só não podia imaginar que ela tinha sido namorada do Fábio, o meu amigo do curso de direito. 

Depois que tia Teresa e vó Rosa voltaram para Serra Talhada, Cícero e eu começamos a farrar todo fim de semana. Nossas festinhas eram em motéis, evitávamos trazer mulheres para a granja.

No primeiro fim de semana sem tia Teresa e vó Rosa na granja a farra começou na sexta-feira à noite e durou até o fim da tarde do domingo. Foram dois dias e duas noites de muita foda, em um sítio na cidade de Paudalho-PE.

Levamos três meninas do curso de agronomia da UFRPE e uma da minha turma de direito.

A única regra do fim de semana era andar pela casa no máximo de cueca e calcinha. A ordem era pegação total.

Isso facilitava a pegação. Roupas só fariam atrasar as fodas. 

Na sexta-feira as meninas estavam um pouco travadas mas na tarde do sábado após o almoço temperado com afrodisíacos elas começaram a se soltar e a putaria começou a ficar boa.

Lopes o advogado e a dançarinaOnde histórias criam vida. Descubra agora