Capítulo 13

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                             Diego

Ao entrar no meu escritório vejo Bruna sentada em minha cadeira e ao me ver vem correndo e me abraça a afasto e a vejo formar um bico em seus lábios. Porém a raiva que sinto dela agora só me faz sentir repúdio.

- Você está tão tenso! Diz e tenta se aproximar novamente a olho com raiva, vou até minha cadeira e me sento.

- Quero você fora do meu escritório e não entre mais aqui! Digo a ela que apenas revira os olhos.

- Só estava com saudades tem uma semana que você não me toca Fontana! Diz chateada e suspiro.

- E não irei toca-la mais e já deixei bem claro isso eu não quero mais nada com você Bruna, eu te avisei para ficar longe de Eduarda e você continua a atormenta-la! Ela dar de ombros e isso me irrita.

- Eu não me importo com isso você sabe que sempre a odiei, ela não me respeita e ainda não te respeita como chefe, sempre debochada e afrontosa! Diz zangada.

- Ela não te respeita por que você não a respeito também, e o fato de ela sempre me afrontar é culpa minha mesmo pois sempre fui injusto e desrespeitoso com ela! Digo levantando e pego um copo colocando uísque dentro tomando tudo de uma vez.

- Isso não importa, você e o dono desse lugar e ela tem que te respeitar do mesmo jeito, e você só não a colocou pra fora pelo fato de está fodendo aquela porca gorda! Diz e isso me faz ter um ataque de raiva, jogo o copo na parede ao qual se estraçalha voando cacos de vidro para todo lado e me aproximo dela segurando seu pescoço.

-Espero nunca mais ouvir você a chamar assim ou colocarei você no olho da rua, se eu estiver tendo um caso com ela não é da porra da sua conta, então se dê ao respeito e respeite os outros! A solto e ela puxa o ar com força. - Saia da minha frente agora! Aponto para a porta e ela saí quase correndo.

Sento me na cadeira novamente e chamo Tereza para limpar o copo que quebrei, ela rapidamente recolhe os vidros e põe dentro de um plástico e antes de sair ela me encara.

- Senhor tome cuidado com Bruna e proteja Eduarda pois Bruna é desequilibrada e invejosa e fará de tudo para atormentar Eduarda e temo que chegue até a machuca-lá! Diz e fecha a porta quando saí.

Ligo para Gabriel e peço para que ele possa grampear o celular de Bruna e ficar de olho nela, não irei esperar o pior acontecer para tomar atitude.

" O melhor jeito de ganhar do seu inimigo, é conhecendo tudo sobre ele" Essa era a frase que meu tio sempre falava quando eu chegava com problemas com meus sócios.

Cerca de meio dia recebo uma mensagem de texto de Eduarda e saiu para buscá-la na faculdade e aproveito para levá-la para almoçar antes de irmos ver a casa que ela alugará.

Chego em frente à faculdade a vejo conversando com a mesma garota de mais cedo, buzino e ela olha para o carro e se levanta despedindo-se da menina e vindo em minha direção, destravo a porta do carro e ela entra.

- Vamos estou tão empolgada! Diz ao travar o cinto de segurança.

" Eu não posso dizer o mesmo" penso.

- Primeiro vamos almoçar estou com muita fome! E para legitimar minha fala meu estômago ronca alto. Ela rir e tira uma barrinha de cereal de sua mochila e a abre me fazendo comer.

Chegamos no restaurante e fazemos o pedido e minutos depois já estamos nos alimentando, ficamos por alguns minutos ali conversando amenidades e vejo um lado bem diferente de Eduarda, uma lado divertido e leve e também percebi que ela gosta de sorrir bastante mesmo com coisas bestas. Percebo que ela fica inquieta e sempre olhando para a mesma direção e desviando o olhar rapidamente, me viro para a direção que ela está olhando vendo um cara sentado a algumas mesas de distância a encarando e posso ver uma certa malícia em olhos.

- Vamos embora! Diz apressada e chama o garçom que trás a conta ela entrega o dinheiro pegando sua mochila e me puxando para fora, vejo o homem nos seguindo com os olhos e morde os lábios ao olhar para a bunda de Eduarda, ele leva a mão para debaixo da mesa.

Nos aproximamos do carro estacionado  e ela espera eu destravar a porta e entra rapidamente.

Olho novamente para o local e o homem continua a olhar em nossa direção, ele tem seus olhos fixos a porta do carro como se pudesse ver Eduarda através do vidro escuro. Entro no carro e a vejo nervosa.

- Conhece ele? Ela afirma.

- É um amigo do meu pai, um homem nojento que já me assediou várias vezes! Diz e aperto o volante com força ao ponto de meu dedos ficarem brancos.

- Entendo! Digo contido, mas por dentro estou queimando em raiva.

Demora cerca de vinte minutos quando entramos em uma rua bem movimentada com várias crianças brincando de bola. Paro em frente a casa que ela falou e descemos sobre os olhares curiosos de alguns vizinhos. Vejo que a casa realmente é pequena, porém me parece ser aconchegante fora que o quintal é bastante espaçoso para a pequena Clarisse brincar a vontade, mas também me incomodo por a casa ser em um terreno aberto, o que é muito perigoso.

 Vejo que a casa realmente é pequena, porém me parece ser aconchegante fora que o quintal é bastante espaçoso para a pequena Clarisse brincar a vontade, mas também me incomodo por a casa ser em um terreno aberto, o que é muito perigoso

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Nos aproximamos e vejo um homem em pé em frente à casa ele está com uma garrafa de cerveja nas mãos e sinto minha mão ser agarrada por Eduarda. O homem abre um sorriso para nós.

- Vocês são os inquilinos que irão alugar a casa certo? Sou Alex filho da proprietária! Diz estendendo a mão e aperto firme ele faz o mesmo com Eduarda que aperta sua mão e a solta rapidamente voltando a segurar a minha. Sinto que ela está nervosa pois sua mão está suada e de vez em quando ela aperta a minha sutilmente, principalmente quando o homem se aproxima de nós enquanto verificamos a casa.

A dona da casa chega em poucos minutos e Eduarda fecha negócio com a mulher. Vamos embora depois de tudo resolvido.

- Não gostei daquele tal de Alex! Ela diz e concordo. Pois também não gostei principalmente o jeito que ele olhava para Eduarda enquanto tomava sua cerveja.

- Quando você for morar lá, vamos mudar as fechaduras das portas, estou receoso por a casa não oferecer nenhuma proteção! Digo a ela que afirma e encosta a cabeça no vidro do carro.

- Eu sei é isso me incomoda também, mas foi a única casa em que o aluguel coube em meu bolso, ou então eu teria que voltar para casa algo que eu não quero! Ela fala observando a rua.

- Vocês poderia continuar lá em casa o tempo que precisassem Eduarda, realmente a presença de vocês lá em casa é agradável, ainda mais para dona Alice que passava muito tempo sozinha e agora tem uma mini companhia para lhe dar mais cabelos brancos! Digo a fazendo rir.

- Eu não quero te incomodar mais Fontana, e assim que minha situação financeira melhorar, se prepare para ficar sem dona Alice, pois irei chamar ela para vim trabalhar para mim! Diz cruzando os braços.

- Irá roubar minha funcionária?. Finjo estar indignado.

- Sim! Diz afrontosa e apenas nego sorrindo.

Nas garras do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora