Capítulo 18

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                          EDUARDA

Fico chocada com tudo que Maitê nos relatou sobre Bruna ter supostamente armado para Samira, até que faz sentindo já que as duas tinham uma rixa interna por causa de Fontana.

Chegamos na casa de Fontana e sinto uma pontada chata em minha cabeça, subo para o quarto e tomo um banho rápido e logo me deito ao lado se minha irmã que se aconchega em mim e sinto seu corpo mais quente que o normal, pego o antitérmico e a acordo para lhe dar um pouco e ela logo dormi novamente. Desço para a cozinha encontrando Maitê e seu marido.

- Oi! Os comprimento e bebo um pouco de água da torneira. Maitê me oferece um pouco de chá e nego. -Irei voltar para o quarto Clarisse está febril e não quero deixá-la sozinha! Digo suspirando sentindo minha cabeça doer ainda mais.

-Quer que a levamos ao hospital?. Caim indaga preocupado e apenas nego.

-Tudo bem, já dei remédio a ela se Deus quiser logo ela melhora! Digo e subo para o quarto deitando novamente e fico de olho em Clarisse até perceber que sua febre baixou, olho para o relógio vendo que já passou das 04:40 da manhã.

- Só um cochilo! Sussurro sentindo meus olhos pesarem e logo apago. Acordo assustada com o celular tocando gemo cansada ao ter que levantar para me arrumar e ir para a faculdade. Viro-me para ver se Clarisse está bem e me assusto ao não ve-la na cama, chamo por ela e não ouço nenhuma resposta, vou até o banheiro o encontrando vazio e olho para a porta do quarto que está aberta, saiu dali as pressas e desço a escada quase caindo no último degrau me seguro rapidamente no corrimão e suspiro com o coração acelerado pelo susto, olho por toda a sala e não a vejo já estou quase entrando em desespero quando entro na coxinha a vendo sentada a mesa comendo algo e Fontana junto a ela mexendo no celular. Suspiro em alívio.

Começo a preparar o café e olho para Fontana quando ele se levanta e sai da cozinha depressa.

-O que houve com ele?.Olho para Clarisse que dar de ombros e voltar a comer. Pego o seu celular é coloco uma música animada e logo estamos dancando juntas pela cozinha. GGiro Clarisse a fazendo rir e ao girar acabo por me deparar com Fontana nos olhando divertindo, sinto minhas bochechas esquentar e logo término o café.

Fontana me deixa em frente à faculdade e me despeço o agradecendo pela carona, hoje irei resolver na casa que aluguei e se tudo der certo amanhã já estou de mudança para lá, contratei um caminhão para buscar meus móveis na casa antiga, já que quase tudo na casa do meu pai foi comprado com meu dinheiro, nada mais justo que eu fique com tudo.

A aula ocorreu bem e na hora da saída, ligo em vídeo chamada para Clarisse a avisando que irei demorar chegar em casa. Fico em dúvida se aviso Fontana também ou não e por fim acabo mandando uma mensagem para ele, que logo me liga.

-Quer que eu com você?. Ouço sua voz e ele parece cansado.

- Não precisa só irei dar uma limpada lá para que eu possa me mudar amanhã! Digo com nervosismo e não sei porque.

Ele fica alguns segundos em silêncio e suspira.

-Certo, qualquer coisa me ligue! Diz e pude escutar uma voz feminina ao fundo, aquilo não deveria me incomodar já que não temos nada, mas porque eu sinto meu coração pesaroso com a possibilidade dele estar junto a outra mulher?.

-Ok! Minha voz sai em um sussurro e desligo.

Ao chegar na casa vejo o filho da proprietária sentado em frente à porta de sua casa, ele me olha e sorrir levantando a latinha de cerveja para mim.

-Boa tarde! Ele saúda.

-Boa tarde! O respondo e entro na casa tomando o cuidado de trancar a porta.  Ligo a torneira vendo que a água ali, pego os produtos de limpeza que trouxe junto comigo e começo a tirar a poeira e depois, limpo o chão. Deito na cerâmica limpa sentindo o cheiro gostoso de lavanda exalando o local, ouço meu estômago roncar pela fome já que se passava das 17: 00 da tarde e a única coisa que tinha comido foi o café da manhã. Ouço batidas na porta e me levanto rápido, sentindo meu coração disparar.

-Quem é?. Falo ao me aproximar da porta trancada.

-Sou eu! Ouço a voz abafada de Fontana através da madeira e relaxo, abro a porta o vendo junto a minha irmã que me abraça e tira as sapatilhas entrando na casa e olhando tudo. Fontana também tira os sapatos e entra me estendendo uma sacola de papel.- Trouxe um lanche para você! Diz ainda me encarando e levanta a mão para tocar meu rosto.

- Obrigada! Digo me afastando e sento no pequeno degrau entre a sala e a cozinha.

- Não gostei daqui! Minha irmã fala em libras e apenas suspiro.

- Por que não gostou?. Ela olha para Fontana e se aproxima dele segurando seu dedo e me surpreendo com esse gesto, já que o único que ela aceitava uma aproximação mais direta era Enzo.

- Tenho medo do homem lá fora! Diz e olho em direção em que ela apontou vendo o filho da vizinha nos espiando pela porta aberta.

- Clarisse se não for aqui será na casa do pai, quer voltar para lá?. Ela nega e aponta para Fontana. -Clarisse senhor Fontana tem a vida dele e não podemos atrapalhar-lo assim, nos estávamos lá de favor, até enquanto eu não encontrava uma casa para ficarmos! Digo a ela já cansada e vejo seus olhos lacrimejarem, ela se apegou a ele será difícil convence-la a mudar, mas não posso atrapalhar-lo mais com nossa presença em sua casa. - Meu amor tente entender nos não podemos ficar de favor na casa de ninguém e além do mais ele pode vim te visitar! Digo olhando para Fontana que permanece calado.

- Eu posso conversar com ela um pouquinho?. Afirmo e ele a leva para fora. Olho para o homem sentado em sua cadeira ainda de olho em mim, e sinto um arrepio ruim se alastrar em meu corpo quando ele abre um sorriso em minha direção antes de levantar e ir para dentro da sua casa.

Nas garras do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora