EDUARDA
No dia seguinte a visita de Marcelo tive um encontro com Maitê ao qual pedi ajuda com o contrato em que meu pai firmou com ele, lhe relatei tudo o que tinha acontecido como também mostrei o "Documento" em que comprova a minha venda e Maitê logo me tranquilizou ao falar que aquele contrato não tinha licitude nenhuma e que aquilo era a prova de um crime já que a venda de pessoas é ilegal e que eu poderia denunciar-los e foi isso que fiz denunciei Marcelo com a ajuda de Maitê que vai me representar nesse caso.
-Oi! Abraço Enzo que sorrir e lhe entrego a bolsa de Clarisse que irá ficar com ele para que eu possa trabalhar já que a menina que cuida dela para mim está doente. -Qualquer coisa me ligue! Ele afirma segurando a mão de minha irmã e aceno para ela que sorri, entro no táxi que pedi para o motorista aguardar e vou para meu trabalho mais tranquila ao saber que minha pequena estará segura.
Ao chegar na boate entrego o dinheiro para o motorista que me olha estranho desde a hora que lhe contei que trabalhava ali e sinceramente deixei de me importar com isso a muito tempo, as pessoas tendem a ser bastante tendenciosas e julgadoras quando você não tem um trabalho "Convencional" perante a sociedade e já me preocupei bastante com as opiniões dos outros até ver que eu não tinha que ligar para que os outros pensava já que meu trabalho não envolve nada ilicito perante a lei.
Entro na boate a vendo bastante lotada e barulhenta por conta da gritaria é da música eletrônica alta que a cada batida parece querer estourar meus ouvidos e suspiro indo para meu posto, noto que tem um novo funcionário no bar também e ao me aproximar ele sorrir para mim e estende a mão.
- Oi eu sou Rubén serei seu auxiliar segundo o senhor Fontana! Aperto sua mão e sorrio para ele notando que ele não é brasileiro já que ele tem um sotaque bastante forte e pronuncia um pouco enrolada.
-Eduarda! Ele sorrir e logo começamos a atender alguns clientes e até que trabalhamos bem juntos, ensino alguns drinks para ele, mas em geral ele é bastante competente e conhece bastante de bebida também, e em meio às conversas para conhecermos um pouco mais um do outro descobri que ele é do Peru e veio para o Brasil para conhecer uma garota e acabou gostando muito do nosso país e com alguns meses de relacionamento ela acabou o largando por outro.
- Complicado! digo pois não o conheço para saber se isso é verdade ou não então o melhor é não me envolver muito nesse assunto.
-Eduarda, o chefe pediu você prepar esses drinks e mandar para sala vip 3! Vitória diz ao me entregar uma lista com 7 drinks no total e logo começo a preparar-los. Olho ao redor a procura de Jeferson que é um dos responsáveis a servir as bebidas na ala vip e não o encontro, olho para Rubén que está ocupado atendendo um cliente.
-Segura as pontas que já retorno! Digo a ele que afirma e pego a bandeja com as bebidas, ando com cuidado para não esbarrar nas pessoas dançando é sigo calmamente até chegar em frente à porta de vidro a empurro com o quadril e vejo alguns homens e o casal de amigos de Fontana esse que me encara como se me perguntasse o que estava fazendo ali.
Rapidamente eles interrompem a conversa e me sinto desconfortável ao ser o centro da atenção, olho rapidamente para os homens que continua em silêncio e apesar de boa pinta aqueles homens carregam uma áurea ruim e opressora que me fez sentir insegurança e nervosismo a cada segundo que fico ali dentro. Coloco os copos sobre a mesa e pego a bandeja para me retirar dali quando dei o primeiro passo paraliso ao ouvir uma voz grossa proferir algo em um idioma desconhecido para mim e pelo tom de sua voz eu sabia que era uma ordem direcionada a mim mesmo não entendendo o que ele disse.
Olhei para o homem que estava sentado ao lado de Fontana enquanto aperto a bandeja em minhas mãos as sentindo suadas. Ele levantou e se pôs em minha frente, apesar de sua estrutura física ser menor do que os demais homens presente ali algo em seus olhos me amendrotou ao ponto de dar um passo para trás, ele se aproximou e falou novamente algo incompreensível mais sua feição e tom de voz demonstra o quão irritado ele está.
Continuo a encara-lo sem saber o motivo de ele está tão zangado comigo.
"Louco" penso ainda o encarando.
Logo ele é afastado de mim com rudez olho para Fontana que segura o tecido da camisa do homem e falou algo a ele no mesmo idioma, sua feição estava tão brava quanto a do homem que ainda não tirou seus olhos de minha direção, Fontana me olhou e acenou para que eu saísse dali, mas em questão de segundos senti algo atingir meu rosto e vi que o homem que ele segurava me jogou a sua bebida e sorriu de forma sarcástica.
"Esse filho da puta não fez isso."
Em um impulso tomei o copo quase intocado do outro homem que olhava tudo com diversão e joguei o líquido escuro no rosto do que me atacou o fazendo ficar surpreso pela minha audácia talvez. Ele resmungou algo enquanto limpava o rosto com o lenço que tirou de seu bolso e veio para cima de mim, segurei a bandeja com força e acertei seu rosto fazendo um barulho alto quando o metal inox acertou seu rosto em cheio, uma linha vermelha desce pela lateral de seu rosto e os homens levantaram apontando suas armas para mim, Fontana fica em minha frente em um piscar de olhos e começa a falar de forma agressiva com o homem e ele olha para os outros que abaixam as armas. O homem diz algo a Fontana que afirma e logo se vira segurando meu rosto e deixando um beijo em meus lábios o olho confusa e ele sorri de maneira calma voltando sua atenção ao homem que nos olha desconfiado, ele afirma e sai da sala sendo acompanhado pelos outros. Mas ainda tenho a sensação que irei ver aquele homem novamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nas garras do Chefe
Fiction généraleEduarda Lima uma bartender de 23 anos leva uma rotina diária cansativa ao cursar faculdade, trabalhar , e cuidar de sua irmã mais nova, ainda ter que aguentar os abusos de um pai viciado e violento. Diego Fontana dono da grande boate Luxury em que E...