Capítulo 10

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                           Eduarda

Fico rindo de Enzo quando ele me liga pela 5° vez e depois desiste.

- Isso não se faz! Olho para Fontana dando de ombros. - Tipo assim não que me importe mais por que enviou uma foto minha para seu amigo? Questiona curioso me olhando de canto de olho.

- Ele me perguntou com quem eu estava, então enviei sua foto e agora ele está surtando! Rio ao ler as mensagens de Enzo. Depois da crise de riso descido responde-lo.

  "Estamos apenas indo para casa seu surtado."

Assim que envio a mensagem, ele visualiza e me responde apenas com um meme e rio desligando o celular, depois o ligo já que tenho certeza que ele não se contentou apenas com isso.

- Ele deve me odiar certo? Indaga.

- Odiar não é bem a palavra certa, se ele pudesse dava para você! Relato o fazendo engasgar.

- Como é? Ele me olha com olhos arregalados.

- Enzo é Bissexual, apesar de gostar de se relacionar mais com homens! Explico a ele ouvindo outra notificação e leio a mensagem de Enzo apenas pela barra de notificação. -E ele disse que você é um puta de um gostoso e que sentava em você até ficar assado! Mostro a ele a mensagem que Enzo enviou e Fontana fica sem reação e não seguro a gargalhada.

-Uau dessa eu não sabia, eu pensava que ele me odiava! Diz ainda atônito.

- Claro que você não sabia, já que estava mais disposto a olhar-lo como se quisesse mata-lo, que nem deu conta que ele se jogava pra cima de você toda vez que chegava perto de nós! Digo.

- Bem, não iria fazer diferença nenhuma se tivesse percebido já que meu pau só sobe pra mulheres! Expõe de uma forma maliciosa, o que me faz ficar constrangida. - Então vocês já tiveram algo íntimo?. Pergunta curioso.

- Não, Enzo é meu amigo há muito tempo e não temos esse tipo de amizade! Cruzo os braços.

- Vocês têm uma amizade muito forte então, porque quem vê de fora realmente acha que vocês têm algo!

- É por que já passamos por muitas coisas juntos, dividimos muitos momentos difíceis e felizes, então tivemos uma ligação como de irmãos por isso somos tão grudados e hoje em dia as pessoas têm uma mente muito maldosa em relação a amizades de pessoas de sexo oposto!. Exclareço, ligo o celular verificando as horas, constatando que já estava um pouco tarde, mas estava com tanta fome que pedi a Fontana que parasse em frente a uma lanchonete.- Já eu volto! Aviso fechando a porta e corro até o estabelecimento bem movimentado.

Compro alguns salgados de tamanho mediano, compro duas latinhas de coca e uma de fanta uva, pago meu pedido e quando saio da lanchonete para ir para o carro acabo esbarrando em alguém e quando viro para me desculpar, vejo que é meu pai e me questiono como ele pode está tão longe de casa ainda mais nas condições precárias a qual o mesmo se encontra. Desvio dele quando o mesmo tenta agarrar meu braço e isso o faz tombar para frente e cair na calçada. As pessoas que estava dentro da lanchonete observam a cena. Ele se levanta cambaleante e me encara, seus olhos me fulminam e tremo ao lembrar que nada de bom vinha com aquele olhar.

-Vagabunda, vocês só prestam para acabar com minha vida, todo mundo se afastou de mim depois do que vocês fizeram! Reclama e respiro fundo tentando manter a calma.

-Vamos Eduarda! Fontana segura em minha cintura e me guia até o carro abrindo a porta e entro para dentro. Ele fecha a porta e vai até meu pai, fala algo em seu ouvido fazendo o mesmo olhar para o carro e lhe responder, Fontana segura sua camisa suja e diz algo novamente, desta vez meu pai afirma com a cabeça e vai embora tropeçando em seus próprios pés. Fontana entra no carro e posso ver que está zangado, ele passa as mãos nervosamente por seus cabelos escuros e suspira algumas vezes.

Nas garras do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora