Eduarda
Depois desse momento inconveniente peço desculpa ao casal que estavam assistindo a tudo e preparo seus pedidos. Atendo mais alguns cliente enquanto engato uma conversa com o casal que descobri se chamar Sofia e Eduardo. Fontana se levanta indo para seu escritório com os homens que ele estava conversando e logo Bruna se aproxima do balcão e cruzo os braços encarando-a.
-Aproveite enquanto pode querida, pois vou fazer de tudo para tirar você e aquela mudinha do meu caminho! Sorri.
"Ah querida pode falar de mim o quanto quiser, mas com minha irmã o buraco e muito mais embaixo".
Saiu de trás do balcão me posicionando a sua frente.
- Repita o que acabou de falar sobre minha irmã! Digo a ela com a mandíbula travada em raiva e ela rir.
-Mudinha! Debocha.
Sorrio e lhe acerto o soco a fazendo cair no chão. Ela me olha com a mão em seu maxilar e vejo lágrimas acumuladas em seus olhos, as pessoas que estavam se divertindo proximas ao bar começam a prestar atenção no que estava acontecendo e para não causar tumulto a seguro pelos cabelos e saiu a arrastando até o banheiro dos funcionários encontrando Vitória pelo caminho ao qual me olha assustada. A jogo no chão ao entrarmos no local e tranco a porta tirando a chave e colocando em meu sutiã para que ela não saísse daqui.
- Vamos brincar hum?.Digo sorrindo e ela me olha assustada e chorando, mas não sinto nem um pingo de pena.- Sabe Bruna eu já aguentei muita coisa na vida, pai abusivo, bullying, aguentei muita coisas vinda de você principalmente, mas sabe uma coisa que nunca suportei e nunca irei suporta?. Ela continua calada apenas me olhando enquanto tenta se levantar e a empurro novamente a derrubando. - Que mexam com minha irmã, Clarisse é meu tesouro e nunca vou permitir que pessoas inescrupulosas como você possa humilhar-la e muito menos debochar de seu problema, você pode falar o que quiser de mim que eu não ligo, assim como foi por muito tempo, mas você ultrapassou qualquer limite ao envolver Clarisse em nossa Rixa! Sento em cima de sua barriga e começo a estapia-la descontando toda a raiva, humilhação, desaforos que aguentei todo esse tempo, ela grita e tenta segurar minhas mãos, mas pelo fato de ser maior que ela seu esforço e praticamente zero ainda mais pela raiva que estou sentindo agora.
Ouço barulhos fortes contra a porta do banheiro e não me importo so continuo a espanca-la já vendo sangue escorrer por sua boca e nariz, um barulho alto se faz presente e logo braços fortes rodeiam minha cintura me tirando de cima dela que chora desesperada.
-Me solta porra! Grito puta me debatendo e arranho o braço de quem me segura ouvindo um resmungo de dor, vejo Alan entrar e ajudar Bruna a levantar do chão a tirando dali em seus braços, faço gesto de ir para cima novamente, mas os braços que estavam me prendendo me apertam mais firme me impedindo de ataca-la. Continuo a me debater até que meu corpo é prensado na parede me fazendo sentir a cerâmica fria.
- Calma porra! Fontana diz em meu ouvido e tento sair de seus braços mais ele continua a me segurar firme e apenas desisto, meu corpo está trêmulo e minha respiração acelerada, sinto seu coração acelerado em minhas costas e sua respiração bate apressada contra meu pescoço. Deito minha cabeça em seu ombro tenrando acalmar minha própria respiração, ele beijar meu ombro que arde, devidos os azunhados causado por Bruna ao tentar se defender.
Ele me segura por mais algum tempo como se para ter certeza de que não farei mais nada e me solta devagar, vou até a pia e lavo minhas mãos meladas de sangue e me encosto nela de costas para o espelho. Ele me prende entre seus braços e vejo os arranhões que causei e por um momento senti culpa por tê-lo machucado.
- Por que bateu na Bruna?. Ele indaga e vejo que está puto.
- Porque, está com raiva por ter batido na sua namoradinha?. Digo sarcástica, mas por dentro estou fervendo em raiva.
Ele suspira irritado ee se aproxima ainda mais colando seu peito ofegante ao meu.
-Me conte por que caralhos você espancou Bruna, Eduarda?. Seu rosto está vermelho e posso ver uma veia grossa em sua testa.
- Eu bati nela por que ela falou de minha irmã, melhor ela zombou da minha irmã por ela não conseguir falar, e já disse que posso aceitar que façam qualquer coisa comigo, mas nunca com minha irmã! Digo e ele suspira descansando sua cabeça em meu ombro.
- Você ainda está tremendo! Ele sussurra e me encara.
- Ainda estou com raiva e sinceramente minha vontade e de te bater por você ter me interrompido! Digo a ele que bufa.
Ele continua a me encarar e fico nervosa, então ele simplesmante me beija, segurando firme minha cintura e me puxa até a cabine do banheiro e fecha a porta.
-O que está fazendo?. Indago ao ver ele abaixar a tampa do vaso e se sentar. Ele põe a mão em meu quadril e me puxa para me aproximar dele.
- Irei acalma-la do meu jeito! Diz e começa a descer a mão por minha coxas e subir novamente adentrando a saia que estava vestida, afasto minhas pernas e logo seus dedos tocam minha intimidade que lateja quando ele esfrega divagar meu clitóris, seguro seu pulso e fecho os olhos, ele começa a fazer movimentos circulares ali e suspiro baixo quando o prazer começa a tomar conta de meu corpo e a raiva se esvair aos poucos assim como a dor em minha mãos.
Estou tão necessitada que mal consigo me conter.
Ele aumenta a velocidade e quando estou perto de gozar ele para me fazendo olhar-lo com raiva, ele abre um sorriso e escorrega dois dedos para dentro de mim, e me curvo um pouco para frente apertando minhas pernas quando ele toca um lugar gostoso dentro de mim. Me desmancho em seus dedos mordendo os lábios com força para não gemer alto. Suspiro me encostando na porta da cabine.
Olho para ele que está lambendo seus dedos enquanto me olha fixamente.
- Você é um filho da puta! Digo a ele que sorri e bufo cruzando os braços.
- Eu sei! Ele diz sorrindo e saímos de dentro da cabine, vou até a pia e jogo água em meu rosto. Ele se aproxima e toca meu cabelo, franzo a testa e o olho desconfiada.
- Olha eu sei que você ama sua irmã, mas nada se resolve na base da violência Eduarda, o estado que você deixou Bruna pode te complicar se ela resolver te denunciar! Diz com um tom calmo e sei que ele está certo, mas na hora que ouvi o jeito que ela mencionou minha irmã não pude me conter e sinceramente não me arrependo. Pois por minha irmã eu faço qualquer coisa nem que eu tenha que matar ou morrer por ela.
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Nas garras do Chefe
Ficção GeralEduarda Lima uma bartender de 23 anos leva uma rotina diária cansativa ao cursar faculdade, trabalhar , e cuidar de sua irmã mais nova, ainda ter que aguentar os abusos de um pai viciado e violento. Diego Fontana dono da grande boate Luxury em que E...