EDUARDA
Depois da noite em que eu e o turco "brigamos" na boate as coisas andam estranhas, já fazem quase uma semana que bilhetes de ameaças aparecem em minha porta, juntamente a ligações de números restritos que me atormentam a cada hora, e até mesmo sou perseguida pelos capangas daquele turco maldito. Fontana está fazendo de tudo para resolver essa situação, mas aquele maldito está irredutível em me deixar em paz, o único medo que eu sinto nisso tudo é que aquele homem faça algo com Clarisse para me afetar e sei que se isso acontecer as coisas ficarão muito piores pois por minha irmã eu dou a minha vida, assim como também matarei qualquer um que ousar machucar-la.
Fontana conversou comigo sobre a possibilidade de ter que tirar Clarisse do país para manter-la segura e isso é algo que vem me tirando o sono pois não quero minha irmã longe de mim, mas também sei que esse é o único jeito de a manter protegida de toda essa bagunça perigosa que acabei me metendo. Maitê disse que poderia a levar para a Inglaterra e zelar por sua segurança junto a seu marido Caim que faz parte de uma família formada de homens da lei tais como advogados, policiais, e juízes. Confesso que achei um pouco irônico o fato de ele ter muitos parentes que lutam contra o crime, como também vive no meio da criminalidade e até mesmo fazendo coisas ilícitas.
-Eduarda!. Me assusto com Fontana me chamando o encaro vendo que o mesmo me espia e volta a observar o trânsito novamente. -Em que tanto pensa?. Indaga curioso.
-Em tudo que está acontecendo nesses últimos dias! Suspiro cansada. -Estou perdida não sei o que fazer em relação a tudo isso, é como está de mãos atadas, e o pior de tudo é o medo constante de que algo aconteça a Clarisse! Aperto minhas mãos uma na outra e as sinto suadas mesmo o carro estando gelado.
-Nos iremos dar um jeito nisso tudo Eduarda, mas por agora é melhor prosseguirmos com o plano de mandar ela junto a minha irmã e Caim para a Inglaterra, lá ela estará em segurança, sei que é algo difícil para você, mas por agora é o melhor caminho a si tomar! Diz colocando sua mão em minha coxa a apertando um pouco em conforto.
-Eu sei! Digo com a voz embargada. O carro cai em um silêncio, os dois perdidos em suas próprias preocupações.
-Chegamos! Ouço a voz de Fontana e olho para a janela vendo que estamos em frente a faculdade.- levarei Clarisse para a minha casa, não acho que seja seguro a deixar sozinha com a babá, então a levarei já que minha casa tem mais segurança e também Maitê cuidará dela! Diz e olho para minha irmã sentada no banco de trás do carro. -Tenho uma reunião logo em seguida e depois virei busca-la! Diz pegando seu celular e vejo que está mandando mensagem para sua irmã.
- Não precisa vim posso ir de táxi, eu ainda tenho uma palestra para assistir depois do término das aulas! Digo e ele me olha, logo suspirando com frustração.
-Certo, Alves ficará fazendo sua segurança enquanto assiste a palestra!. Ele vira a tela do celular me mostrando a foto de um homem.
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Nas garras do Chefe
Ficção GeralEduarda Lima uma bartender de 23 anos leva uma rotina diária cansativa ao cursar faculdade, trabalhar , e cuidar de sua irmã mais nova, ainda ter que aguentar os abusos de um pai viciado e violento. Diego Fontana dono da grande boate Luxury em que E...