Capítulo 16

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Diego Fontana.

Olho para Eduarda que tem seu rosto vermelho e um bico de chateação em sua boca vermelha, me aproximo tocando seus fios vermelhos que estão desgrenhados e ela me olha com a testa franzida em desconfiança.

- Olha eu sei que você ama muito sua irmã, mas nada se resolve na base da violência Eduarda, o estado em que você deixou Bruna pode te complicar se ela resolver te denunciar! Digo com um tom calmo.

- Eu sei Fontana, mas eu já estava chateada com a visita de meu pai que não dúvido nada que tenha dedo dela nisso, e juntou com sua prepotência em zombar minha irmã, foi só a faísca que precisou para acender o meu pavio e fazer com que explodisse! Diz cansada e me sinto mal pois sei que a culpa de boa parte disso é minha por não ter colocado limite em Bruna e nem em mim mesmo, pois Bruna só agi dessa forma com ela por minha causa, e lá no fundo eu sabia que isso acontecia mais não achava que fosse esse nível.

A puxo para um abraço e suspiro fundo sentindo seu cheiro gostoso, a aperto mais em meus braços e ela abraça minha cintura.

-Me desculpe grande parte disso é culpa minha! Digo e ela me olha com um bico emburrado.

- Isso é verdade! Diz e não me seguro, acabo selando nossos lábios e sinto o gosto doce de seus labios, seguro firme em seus cabelos e aprofundo o beijo passando a ponta da língua em seus lábios sentindo o gosto doce de seu hidratante labial, ela abre os lábios e aproveito para enfiar minha língua em sua boca a explorando sorrateiramente enquanto sua lingua quente e macia se esfrega a minha. Ela se afasta para respirar e vejo seus lábios mais vermelhos e inchados.

-Droga o que deu em você hoje?. Ela indaga com a voz falha. E apenas sorrio  me afasto o suficiente para que ela possa se virar e arrumar seus cabelos olhando no espelho. -Acha que Bruna irá me denunciar?. Me olha através do reflexo do espelho e apenas dou de ombros pois não sabia se realmente ela seria capaz disso ou não. Eduarda levanta sua mão a olhando e vejo que a palma está bastante vermelha.

-Esta doendo?. Seguro sua mão a sentindo quente.

-Um pouco! Diz se encostando em mim, fazendo sentir seu perfume.

Ficamos ali conversando por mais alguns minutos enquanto ela me conta direito o que aconteceu e bufo chateado com as ações ridículas de Bruna e sinceramente me arrependo de ter me envolvido com uma mulher tão desequilibrada e tenho um estalo de consciência ao me lembrar das palavras de Tereza onde ela disse que Bruna era um grande perigo para Eduarda, e isso me faz ficar tenso pois realmente não quero que Eduarda sofra por minha causa.

"Preciso dar um jeito em Bruna" digo para mim mesmo.

Ouço um coçar de garganta e olhamos para a porta vendo Ruan encarando nos dois, e posso ver raiva e ciúmes em seus olhos escuros, apesar de seu rosto ter parecer calmo.

-Venho informar que a polícia foi acionada e o delegado se encontra em seu escritório para conversar com Eduarda! Diz entrando no banheiro e sinto Eduarda apertar minha mão, Afirmo puxando ela para fora do banheiro e vou ao meu escritório vendo meu primo sentado no sofá.

- Viemos levar Eduarda para a delegacia para prestar depoimento, já que ela foi denunciada de agressão por sua colega de trabalho Bruna Sousa Cardoso! Diz e suspiro, ligo para minha irmã para me encontrar na delegacia e saímos da boate sendo acompanhado por meu primo. Entramos na viatura e a abraço ao ver suas mãos trêmulas.

- Não precisa ficar nervosa, Maitê está vindo e não deixaremos que seja presa! Sussurro em seu ouvido a vejo se arrepiar, me tirando um sorriso travesso.

- Não estou nervosa, estou é com raiva dessa puta de esquina, espero que o senhor não me coloque junto a ela delegado, pois se o fizer terminarei a surra de mais cedo! Diz bicuda e sorrio junto a meu primo.

Chegamos no local e ao entrarmos no departamento de Polícia, vemos Bruna ao lado de um homem que suponho ser seu advogado. Seu rosto está todo vermelho e inchado as marcas das mãos de Eduarda e nítida na pele clara.

Meu primo nos guia até sua sala e sentamos nas cadeiras ali, Bruna fica afastada de Eduarda já que tememos outra briga.

-Então Eduarda pode me contar o motivo de ter agredido sua colega de trabalho? Meu primo indaga.

Eduarda começa a falar tudo o que tinha ocorrido e meu primo presta atenção em tudo enquanto escreve em seu computador.

-Então delegado já que ela está me denunciando de agressão quero denuncia-la por perseguição no trabalho ao qual ela fica me assediando com ofensas sobre minha aparência e ainda me ameaçou já que a mesma disse que faria de tudo para me tirar de seu caminho! Eduarda declara.

- Isso é mentira! Bruna fala alto.

- se contenha e abaixe o tom senhorita, ninguém aqui tem problemas auditivos não! Meu primo fala a fazendo se calar.- Além do mais tivemos testemunhas que confirmam o que Eduarda acabou de relatar, E ainda posso pegar os depoimentos de seus colegas de trabalho para ver se o relato sobre assédio moral que ela sofre de você é verídico ou não! Ele fala e a vejo ficar nervosa.

Minha irmã entra na sala de meu primo e sua cara não está nada boa.

- Boa noite delegado sou Maitê Fontana Alves, advogada de Eduarda! Ela diz e me levanto para que ela possa sentar em meu lugar.

Nas garras do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora