Capítulo 27

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Madara fechou a porta do quarto e se encostou nela, até parecia que tinha acabado de chegar de uma maratona, sua respiração estava ofegante e seus olhos, cheios de desejo, cintilavam observando aquela mulher maravilhosa deitada em sua cama.

— Finalmente — disse com sua voz sedutoramente grave.

— Madara, vem... — Sakura estendeu a mão para ele, mas apesar de cheio de apetite, não demonstrou pressa, quis aproveitar ao máximo aquela visão deliciosa e encantadora: Sakura estava com uma camiseta branca bem simples, comprida e cobria seu corpo até a metade das coxas; os cabelos rosados estavam espalhados pelo travesseiro e seus olhos verdes brilhavam. Madara viu um sorriso tímido surgir nos lábios macios da menina, mesmo com as palavras pronunciadas por ela, que revelavam o quão tímida ela não era.

Madara andou lentamente até os pés da cama, observava cada movimento de Sakura, ela virava a cabeça de um lado para o outro olhando para ele e fazendo charme. Ele sorriu maliciosamente e segurou seus pés, se sentou e colocou os delicados pezinhos sobre seu colo para fazer uma massagem gostosa.

— Ah, Madara... que bom... — disse, fechando os olhos.

Por um bom tempo, ele se dedicou a afagar seus pés dando uma atenção especial aos dedinhos e à curvatura da sola. Sakura se remexia e soltava umas risadinhas aflitivas, sentindo um pouco de cócegas.

— Nossa, você é bom nisso, muito bom — murmurou baixinho —, assim vou ficar mal acostumada.

Madara parou o que fazia, se levantou e começou a se despir olhando para ela. Via claramente o olhar quente que ela lançava a cada peça que ele tirava. Ficou somente com a cueca box e, devagar, subiu na cama chegando junto dela.

Ela sentiu seu corpo dar nítidos sinais de excitação quando os olhos de Madara, negros como a noite, penetraram nos seus profundamente. Sentiu a mão grande e quente dele tocar seu rosto, fechou os olhos e esperou os lábios, que vieram sedentos, loucos de vontade. Os beijos de Madara eram fortes e intensos, naquele instante a delicadeza não estava mais ali, ele estava faminto, cheio de desejo e de paixão.

Sakura deixou escapar alguns gemidos dentro da boca do seu homem e ele suspirou desesperado ao escutá-la cheia de tesão.

— Sakura... eu não aguentava mais... — murmurou, mordeu seu lábio inferior e abriu os olhos buscando os verdes dela. — Vou ser cuidadoso, prometo — disse, acariciando de leve o ferimento no peito, cheio de gaze e esparadrapos escondido sob a camiseta.

Sakura levou os lábios ao ouvido de Madara, queria sentir o seu cheio de homem, aquele cheiro que ela amava, que tantas vezes a tinha enlouquecido, ficou por alguns segundos respirando em seu pescoço e Madara fez o mesmo, seguiu a linha do pescoço de Sakura, roçando o nariz na pele devagar, só havia o silêncio e o som da respiração ofegante dos dois corpos entregues ao desejo. Sakura podia sentir seu corpo todo se arrepiando com a respiração alta de Madara, quase um rosnado em seu ouvido.

Madara sabia como fazer para enlouquecer sua menina, sentia ela se derretendo em suas mãos. Foi então que ela sentiu a lambida. Madara sentiu as carnes de Sakura vibrarem assim que ele escorregou a língua por toda a extensão do seu pescoço, depois mordeu levemente seu maxilar e desceu para o queixo, Sakura pendeu a cabeça um pouco para trás deixando toda aquela área livre para os beijos e chupões do Uchiha.

— Ahhh, Madara... — sussurrou sorrindo.

Você é deliciosa, Sakura — disse com malícia.

Sakura sentiu um calor enorme e a umidade entre as pernas aumentar, era muito tesão, uma coisa incompreensível o que sentia somente com aquelas carícias do seu homem.

Quando Surge um DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora